Uma reunião corporativa é um diálogo entre o povo de Deus e a Palavra de Deus, a oportunidade de lembrar a história de que são parte, renovar os seus compromissos e ser enviado mais uma vez em seu mundo. Aqui estão quatro ritmos que ilustram este diálogo durante reuniões de adoração:
EXPERIMENTE O EVANGELHO | LEMBRANDO A HISTÓRIA | AÇÕES NA LITURGIA |
"Deus é santo"
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Criação
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Adoração
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"Nós somos pecadores"
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Queda
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Confissão e/ou lamento
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"Jesus nos salva"
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Redenção
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Absolvição, ação de graças, petição.
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"Jesus nos envia"
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Consumação
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Comunhão compromisso / bênção/encargo
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Este é o coração da liturgia da Igreja, uma palavra que reuniu muito zumbido, muito do qual eu considero inútil. "Liturgia" é pronunciada em sussurros tensos, estendida como uma espécie de código místico, uma forma de garantir a transcendência ou enraizar-nos na tradição. Mas, francamente, todos estes motivos são horríveis para abraçar liturgia.
Essas tradições foram formadas a partir de um desejo pastoral de ver a igreja moldada pelo evangelho, sua imersão na história a cada semana, permitindo que o corpo se lembre de quem Deus é, o que ele fez em Cristo, e que ele promete sobre o nosso futuro.
O CULTO É LEMBRANÇA
Se há uma coisa que é clara sobre o povo de Deus, é esta: nós somos um bando que se esquece. Adão e Eva se esqueceram de Deus, mesmo no meio do paraíso. Os patriarcas se esqueceram dele enquanto bebiam, se prostituíam, e mentiam em seu caminho em direção a seus destinos. Israel se esqueceu dele, logo que a lama da passagem pelo Mar Vermelho se secou em suas sandálias. Esquecemo-nos de novo e de novo.
É por isso que um dos mais frequentemente repetidos comandos na Bíblia pode ser resumida com uma palavra: lembrar. Repetidas vezes, aos patriarcas, para Israel e para a Igreja, nos é dito, "Lembra-te." Mesmo os Dez Mandamentos são precedidos por um lembrete: "Eu sou o Senhor teu Deus, que te tirou do Egito”.
"Lembre-se de sua história", diz Deus. "Lembre-se do que eu fiz. Agora ouça meus comandos".
CONECTANDO PASSADO, PRESENTE E FUTURO
Quando Deus chama-nos a lembrar, ele nos liga ao passado e ao futuro em um único pensamento. Estamos conectados a um legado inteiro da fé, que se estende desde o jardim para a Nova Jerusalém, e conectando-nos com o seu povo através dessa história. As promessas de Deus estão enraizados em nossa herança de fé e antecipam seu cumprimento, e essa antecipação é um presente poderoso para aqueles que estão sofrendo, lutando e tropeçando ao longo de seu caminho.
A Recordação está no coração da adoração do Novo Testamento. Onde antes o povo de Deus se reunia principalmente para estar com Deus no templo, agora nos reunimos primariamente para estar com o povo de Deus e para nos lembrar dele. Nós nos reunimos para deixar sua palavra habitar entre nós ricamente (Colossenses 3:16). Nós nos reunimos para encorajar um ao outro enquanto "o dia" se aproxima (Hebreus 10:25). E nos reunimos, como teólogo David Peterson diz em Engaging with God, para "falar a verdade em amor" (Ef 4:15) - um comando mais sobre a confissão congregacional compartilhada do evangelho do que acerca da confrontação ousada entre duas pessoas (como o primeiro é comumente tratado).
CONTANDO A HISTÓRIA
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Para saber mais sobre o evangelho e o culto, confira o novo livro de Mike Cosper, Rhythmns of Grace. Original:
Recomendação de James K. A. Smith:
When people ask if there is a "practical" version of *Desiring the Kingdom* I can now point them to @mikecosper's *Rhythms of Grace.*
— James K.A. Smith (@james_ka_smith) 15 de abril de 2013