29 de maio de 2008

O Vaso e o Tesouro

Dallas Willard
O que caracteriza a maioria das nossas congregações locais, grandes ou pequenas em tamanho, é a simples distração. Os muitos tipos de "fracassos" observados de maneira freqüente mostram que o problema fundamental na vida da Igreja contemporânea não está dentro e ao redor das congregações. Eles são muito mais conseqüência que causa.


Em contrapartida, uma das declarações mais proveitosas e profundas que li nos últimos anos sobre a vida da Igreja contemporânea é de Leith Anderson:
Embora o Novo Testamento se refira muitas vezes às igrejas, ele é surpreendentemente silencioso sobre muitas questões que associamos à estrutura e à vida da Igreja. Não há menções à arquitetura, aos púlpitos, à extensão típica dos sermões [ou aos sermões!], às regras da escola dominical. Pouco é dito sobre o estilo da música, a ordem da adoração, ou a duração dos cultos. Não havia Bíblias, denominações, acampamentos, conferências de pastor ou reuniões da diretoria. Os que se esforçam para serem a Igreja do Novo Testamento devem procurar viver seus princípios e verdades absolutas, não reproduzir os detalhes.
Esses detalhes simplesmente não estão determinados.

Agora você pode se pergu
ntar por que o Novo Testamento não diz nada sobre todas essas questões, às quais a congregação habitual de hoje dedica quase todo o seu pensamento e esforço? Resposta: elas não são essenciais e, por isso, devem receber pouca atenção sempre que o fundamental for buscado de forma adequada. Devemos dar a devida atenção aos "princípios e verdades absolutas" da Igreja do Novo Testamento e, como é lógico, o restante se ajustará -- em grande medida porque "o restante", de qualquer modo, não importa muito realmente. Não pôr o foco nos princípios e nas verdades absolutas, em contrapartida, é vagar num estado de distração, no qual a maioria de nossas congregações locais na verdade se encontra. Elas acabam se especializando em questões secundárias, deixando as principais, do ponto de vista do Novo Testamento, desaparecer.

O VASO E O TESOURO

É claro que não acreditamos que somos destraídos. As coisas nas quais investimos nosso esforço parecem, em absoluto, fundamentais. São em geral coisas que fazem um bom e apropriado protestante, católico, anglicano, batista, ou simplesmente um "bom cristão", conforme entendido em condições particulares. Mas as pessoas hoje têm na verdade confundido o vaso com o tesouro.


Paulo nos apresenta uma distinção crucial:
Pois Deus, que disse: 'Das trevas resplandeça a luz', ele mesmo brilhou em nossos corações, para iluminação do conhecimento da glória de Deus na face de Cristo. Mas temos esse tesouro em vasos de barro, para mostrar que este poder que a tudo excede provém de Deus, e não de nós. (2 Coríntios 4:6-7)
A aplicação básica dessa distinção entre o tesouro e o vaso se deu no próprio corpo de Paulo e nos eventos visíveis de sua vida terrestre. O apóstolo disse: "Nosso homem exterior é corrompido" (v. 16). Ele não estava preocupado com isso, pois olhava para o seu lado espiritual no mundo espiritual. E ele queria que a fé dos que o ouviam consistisse na "demonstração do poder do Espírito, para que a fé [deles] não se baseasse na sabedoria humana, mas no poder de Deus" (1 Co 2:4-5). A fraqueza do vaso, a realidade física de Paulo, foi aceita e reconhecida por ele como uma oportunidade para o triunfo do tesouro.

Mas os mesmos princípios de "vaso" e "tesouro" se aplicam às congregações locais, às suas tradições e seus grupos de alto-nível chamados de "denominações". Ora, vale observar que quase tudo o que define qualquer denominação é negativo, isto é, alguma coisa que "nós" não fazemos, mas que "eles" fazem. Sem dúvida a maioria de nossos grupos nasceu da negação. Pensemos apenas na massa de pessoas das muitas denominações que são chamadas protestantes. Nossa identidade se vincula ao protesto? Contra o quê? E então dentro das tradições protestantes e católicas existem os inúmeros grupos que foram definidos por aquilo que não fazem e que os outros fazem.


Com o passar do tempo os vários grupos se tornam quase cem por cento vasos. Ou seja, aquilo que parecem considerar essencial e ao que dedicam quase toda a sua atenção e esforço tem a ver com contingências históricas e humanas, associadas a indivíduos formados num certo caminho. Eles naturalmente amam tais contingências, e amam os que compartilham a vida com eles dentro das formas contingentes. E porque as contingências nos são caras -- não raro há muitos espinhos associados ao seu passado -- nós as confundimos com o tesouro da verdadeira presença de Cristo e perdemos muito de nosso tempo preocupados com acasos históricos ou contingências de nosso grupos, tentando até mesmo usá-los como exemplos para os outros, como essenciais para a salvação ou, pelo menos para nós ou para eles. Não é de admirar que estejamos desviados do caminho da formação espiritual em Cristo.


Portanto: que tipo de roupa as pessoas devem usar nas reuniões? Será que devem ficar paradas quando cantam, e o que devem cantar? Deve haver ministério de oração, e ele deve fazer parte do culto, ficar para depois do culto ou num culto diferente? Devemos questionar amistosamente? Se não, quais seriam as alternativas? Devemos esperar (permitir) que os milagres ocorram nos cultos ou apenas a sã doutrina? Como deve ser feita a ceia do Senhor? E o batismo? Devemos usar um livro de oração, e, nesse caso, deve ser o antigo ou o novo? Como devemos levantar fundos para a igreja, e como devem ser gastos? Quem deve gastá-los? Qual deve ser o nosso credo? Devemos ter um? E as pessoas que usam incenso? Ou quem não usa? Ou quem usa roupas incomuns para tratar das coisas ministeriais? Ou quem não usa? E por aí afora.


Agora, por favor, observem: não estou afirmando que tais coisas não tenham importância, ainda que algumas delas estejam por um triz. Quero dizer duas coisas: em primeiro lugar, elas não são o ponto de partida ou as questões centrais e fundamentais. É por isso que o Novo Testamento, conforme Leith Anderson observou, não diz nada a seu respeito. E, em segundo lugar, se você as coloca como essencial ou muito importante -- ou se você as faz apenas de forma prática, no sentido de gastar muito de seu tempo com elas --, a congregação local fará pouco ou nenhum progresso em termos da formação espiritual daqueles que a freqüentam com regularidade. Tais questões "vaso" não levam ninguém à semelhança com Cristo, independentemente do lado em que se baseiam. Esse é um fato provado da vida. Olhe e veja.

(...)

COMO EVITAR A ARMADILHA DO "VASO"

Não há outro caminho para as congregações locais seguir? Podemos evitar a armadilha do vaso? Certamente que não podemos evitar ter vasos. E devemos ser sensíveis a eles, pois isso faz parte do que é ser humano e finito. Até mesmo Jesus teve o seu vaso. Ele era um judeu e isso se tornou a primeira armadilha do vaso que as primeiras congregações de discípulos precisaram enfrentar. Atos e as cartas do Novo Testamento são um registro de como isso foi superado.


Podemos, portanto, evitar fazer do vaso o tesouro. E podemos identificar o tesouro sem fazer referência a qualquer vaso. No entanto, o tesouro sempre terá um vaso. O próprio Jesus nos mostrou o caminho, e a congregação local pode seguir esse caminho. Ele envolve a aplicação no grupo de nosso padrão VIM (Visão, Intenção, Meios) de crescimento espiritual (cf, cap.5), bem como no indivíduo participante.

Em poucas palavras, a congregação local que adotar os "princípios e as verdades absolutas" do Novo Testamento, com a natural conseqüência de se tornar e produzir filhos da luz, tem que apenas seguir as instruções finais de Jesus: "Ao saírem pelo mundo, façam aprendizes de para mim de todos os tipos de pessoas, imergindo-as na realidade Trinitária e ensinando-as a fazer todas as coisas que lhes ordenei" (Mt 28:19-20, paráfrase). As ordens foram acompanhadas de declarações categóricas sobre os muitos recursos para a tarefa: "Foi-me dada toda a autoridade nos céus e na terra" e "estarei com vocês a cada momento, até que o trabalho esteja concluído" (v. 18, 20, PAR).


Essas poucas palavras nos apresentam os princípios e as verdades absolutas da Igreja do Novo Testamento, a história relata o resultado. Desde que façamos o que essas palavras dizem, podemos realizar qualquer outra coisa que seja útil para tal fim. E o resto nem mesmo precisa estar "certo" para Deus nos abençoar -- embora sem dúvida é sempre melhor que esteja, contanto que não depositemos nossa confiança em tal certeza. Qualquer um que pensa que Deus abençoa somente o que é "certo" possui uma experiência muito estreita, e é provável que não tenha entendido de fato o que Deus fez por ele.

(do capítulo 13 de "A Renovação do Coração", de Dallas Willard, Editora Mundo Cristão.)

STF aprova pesquisas com células-tronco embrionárias

Vale a pena ler a matéria de Aline Pinheiro no Consultor Jurídico.

A grande aula de ciência ficou por conta do ministro Menezes Direito. Seu voto, que abriu o julgamento, foi uma aula de ciência e biomedicina. Depois de ter pedido vista em março, quando o STF começou a analisar a constitucionalidade das pesquisas, Direito surpreendeu. Ao contrário do que muitos imaginavam, o ministro, católico fervoroso, votou a favor das pesquisas.

Mas, aproveitou bem o tempo que ficou com o processo em seu gabinete para propor uma solução que não deixasse nem sua crença na vida do embrião congelado de lado nem que paralisasse o avanço da ciência. Sugeriu que as pesquisas fossem permitidas desde que as células-tronco fossem retiradas sem destruir o embrião. Sua tese perdeu. Mas, sem dúvida, a aula de Menezes Direito, não.

Novas Edições da Bíblia

Segundo o Pavazine#, "nos próximos dias, a SBB vai lançar o Evangelho de João da Bíblia de Estudo Conselheira. Num projeto ousado e bem-vindo, todos os comentários estão sendo preparados por uma equipe ligada ao CPPC (Corpo de Psicólogos e Psiquiatras Cristãos), sob a batuta de Karl Kepler."

Outra novidade é a Bíblia de Formação Espiritual Renovaré. Editada por Richard Foster, Dallas Willard, Eugene Peterson e Walter Brueggmann, será lançada em julho pela Ichtus Editorial. CLIQUE AQUI e leia algumas notas do capítulo 1 de Gênesis - BIBLIA RENOVARÉ.



PF apreende computador de Garotinho, mas ele continua blogando

10:41 - PF apreende computador na casa do ex-governador Anthony Garotinho
10:48 - Garotinho esclarece em seu blog que permanece na sua casa, ao lado da minha família.

Conclusão: Se os policiais deixaram a residência em Campos levando um laptop que estaria no escritório de Garotinho, então ele está blogando de outra máquina em Campos ou em outra casa.

Não entendeu nada? Clique aqui

28 de maio de 2008

27 de maio de 2008

Minha mais urgente necessidade?

  • Qual o conceito de bíblico de expressões como: salvação, vida eterna, imitação de Cristo, plenitude do Espírito Santo, e o que têm a ver com formação espiritual?
  • É possível experimentar hoje a vida abundante prometida por Jesus?
  • De que maneira o Espírito Santo transforma pessoas?
  • Assim como existem exercícios físicos, existem exercícios espirituais?
  • O que se entende por "disciplinas espirituais"?
  • Qual a relevância das "disciplinas espirituais" para os nossos dias?
  • Quais são os exercícios espirituais praticados pelos cristãos ao longo da história?
  • Quais são os exercícios espirituais que podemos praticar hoje?
  • Será que nossas igrejas podem ser chamadas de "academias espirituais"?
  • Como o Espírito Santo produz em nós o caráter de Cristo?
  • Quais as responsabilidades humanas e divinas no processo de transformação pessoal?
  • O Espírito Santo nos ajuda a superar vícios e hábitos destrutivos?
  • Como podemos nos ajudar mutuamente no processo de crescimento espiritual?
  • Como podemos cultivar a intimidade com Deus na correria do dia-a-dia?
  • O Cristianismo apresenta métodos realistas de transformação humana?
  • É possível superar a tensão entre quantidade e qualidade na dinâmica de crescimento de igreja?
  • Estamos condenados a viver culpados e frustrados a respeito de nossa vida espiritual?

Estas e outras perguntas estão embutidas no tema "formação espiritual" e serão discutidas no
I Encontro de Formação Espiritual.

Local - IBAB - Igreja Batista de Água Branca
Dias 30 e 31 de Maio

Ricardo Agreste, Eduardo Rosa Pedreira e Ed
René Kivitz
+ Informações: Renovaré

26 de maio de 2008

Hospitalidade



Quando os filhos de Deus estiverem em necessidade, sejam vocês os primeiros a ajudá-los. E criem o hábito de convidar hóspedes para jantar em suas casas ou, se precisarem passar a noite, dêem-lhes pousada.


Romanos 12.13 (A Bíblia Viva)




Hospitalidade não significa mudar as pessoas, e, sim, oferecer-lhe o espaço necessário para que as transformações possam ocorrer. (...)

O paradoxo da hospitalidade é que seu objeto é criar um vazio, onde o peregrino possa penetrar e se descobrir como um ser criado livre. Livre para cantar suas próprias músicas, falar sua língua, dançar suas danças. Livre para até mesmo para viver de acordo com as suas próprias vocações. A hospitalidade não é um convite sutil ao hóspede para que adote o estilo de vida de seu anfitrião, mas é a concessão ao hóspede, de encontrar seu próprio estilo de vida...

Para transformar a hostilidade em hospitalidade, é necessário a criação de um espaço vazio, onde podemos demonstrar interesse por nossos semelhantes e convidá-los a um relacionamento diferente dos que já mantinham. (...)

Henri Nouwen,
Reaching Out
citado na pg 178 de Meditações para a Vida



É possível praticar a hospitalidade numa cidade grande e violenta? O que você entende por "ser hospitaleiro"? Hospitalidade é para estranhos?
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25 de maio de 2008

Semelhança

O artigo que indico para leitura nesse fim-de-semana resume bem a orientação que tem me encantado nos últimos anos:

Tornando-se semelhante a Jesus - Richard Foster

Deixe seu comentário.

24 de maio de 2008

Onde estou

Estou em São Paulo na Conferência PASSION.
Uma grande oportunidade.
Um memorável momento.
Um depoimento acerca desse evento você confere no myspace do Passion
See you!

22 de maio de 2008

Francis Chan



Francis Chan é um dos preletores do Passion World Tour, em São Paulo.

(algum voluntáio para as legendas?)

Passion São Paulo

Amanhã viajo para São Paulo. O evento: Passion World Tour.

Este será encontro para jovens universitários de todo o Brasil que se concentrará na grandeza de Deus, convidando os estudantes à oração, adoração e ação, inspirando os estudantes a abraçar sua parte no plano global de Deus para as nações.

A Conferência acontecerá no Via Funchal e contará com a participação de Chris Tomlin, Francis Chan, David Crowder*Band e Louie Giglio.

Com passagens e hospedagem garantidas, lá vou eu animado com essa nova aventura.

+ Passion

21 de maio de 2008

TRE-GO coíbe propaganda eleitoral em igrejas

Uma das principais ações já tomadas pela Justiça Eleitoral visando coibir a prática de propaganda eleitoral antecipada é a fiscalização de atos irregulares em templos religiosos.

Pelo calendário eleitoral a propaganda é permitida apenas a partir de 06 de julho de 2008. Todavia, várias denúncias informam a realização de propaganda antecipada, o que vem sendo duramente combatido pela Justiça Eleitoral.

Na semana passada, o Ministério Público Eleitoral ofereceu representação contra Simeyzon Sineliz Fernandes Silveira e a Igreja Luz para os Povos Ministério Apostólico, representada pelo apóstolo Sinomar Fernandes da Silveira.

Segundo alega o MPE, a Igreja teria editado uma agenda que teria sido distribuída a fiéis, com pedido de votos para o pré-candidato a Vereador Simeyson Fernandes.
O Juiz Eleitoral Substituto da 126ª Zona Eleitoral deferiu pedido liminar feito pelo Ministério Público e determinou a busca e apreensão das agendas com suposta propaganda irregular em mais de 20 templos da Igreja Luz para os Povos nesta Capital.

Em sua defesa, a Igreja Luz para os Povos, afirmou que "houve um flagrante exagero do Ministério Público porque a cartilha não atingiu e nem atingirá um público expressivo. Tal distribuição se deu dentro das Igrejas vinculadas ao Ministério Luz para os povos, e com o objetivo de se fazer uma campanha de cunho espiritual que acontece habitualmente a cada ano".

Caso seja julgada procedente, o Pastor representado e a Igreja poderão ser condenados a pagamento de multa que varia entre R$21.282,00 (vinte e um mil duzentos e oitenta e dois reais) a R$53.205,00 (cinqüenta e três mil duzentos e cinco reais) ou equivalente ao custo da propaganda, se este for maior (Lei nº 9.504/97, art. 36, § 3º).

Para o Procurador Regional Eleitoral, Dr. Cláudio Drewes, a recomendação aos Promotores Eleitorais de todo Estado é "a de coibir de forma enérgica qualquer tipo de propaganda no interior de igrejas, posto que elas são bens onde não é permitido qualquer ato político".

Para a Presidente do TRE-GO, Des. Beatriz Figueiredo Franco, "não se pode permitir que o credo religioso seja utilizado como instrumento de cooptação eleitoral. A Justiça Eleitoral vai agir de forma contundente para evitar tais desvios".

A decisão final sobre tal processo deve sair até no final dessa semana.

FONTE: Assessoria de Comunicação Social do TRE-GO

Leia ainda:
Voto Ético? Não é cedo demais?
Guia do Eleitor Cidadão

19 de maio de 2008

Repartindo a Pílula Vermelha

Um peregrino neste mundo, agora, consciente de toda ilusão dos homens. Pecador salvo pelo poder do Evangelho de Cristo. Um dependente da Graça. Uma alma sobrevivente. Santo entre os pecadores, pecador entre os santos. Alguém que conheceu, enfim, a Verdade e, agora, é LIVRE!

Essa é a auto-descrição de Thiago Mendanha em seu blog "Tomei a Pílula Vermelha" (lá você descobre o porquê da pastilha rubra). Criado por ocasião da resposta do Thiago ao assustador convite de Frank Viola a examinar seriamente seu cristianismo, entendendo como muitas tradicionais práticas eclesiásticas, absorvidas diretamente da cultura pagã no período pós-apostólico, sufocam e obstaculizam o funcionamento do Corpo de Cristo.

Ontem tive a grata oportunidade de, junto com meu amigo Jadson (parça) de um encontro presencial com o "famoso blogueiro e sua adorável noiva", como disse a eles. Thiago e Fernanda são esses jovens agradáveis que aceitaram o nosso convite para ouvirmos um excelente pregação em Anápolis-GO. Depois pudemos conversar sobre nossas trajetórias e idéias. E como ele mesmo disse, partilhamos vida como amigos e irmãos. Retornamos pra Nerópolis com a sensação de ter valido muito a pena ter saído de casa naquela noite.

Observo que as pessoas têm se tornado muito apreensivas em relação aos contatos que inician-se na internet, mas a experiência tem me convencido de que é possível fazer bons amigos no ambiente virtual -- amizades que se mostram ainda mais gratificantes quando vão além desse ambiente, em direção ao calor do mundo não mediado pela máquina.

Que continuemos como peregrinos livre nesse Caminho onde a Verdade nos leva. Comunguemos!

Igreja: como eu vou sem me revoltar

(...) Então, aqui vai uma fórmula para que vocês também possam, passo a passo, ir a uma igreja sem que sintam raiva:
  • Orem para que Deus mostre a vocês uma igreja repleta de pessoas que partilham seus interesses e valores.
  • Vão à igreja que Deus mostrar a vocês.
  • Não sustentem ressentimento contra qualquer igreja. Deus as ama quase tanto quanto ele ama a sua.
Conselho de Donald Miller no capítulo 12 do seu livro "Como os pingüins me ajudaram a entender Deus".

18 de maio de 2008

Deus pegou no meu bilau

É lógico que você ficou escandalizado com o título desse artigo, não era para ser diferente, você é um brasileiro que cresceu com toda cultura e tradição católica latino americana onde os órgãos sexuais são as partes sujas e vergonhosas do corpo humano.

Mas não é assim que Deus vê e nem que a bíblia fala do seu e do meu órgão sexual, a bíblia está cheia de referências boas sobre o sexo e sobre os órgãos sexuais, mesmo percebendo claramente que os tradutores tentaram disfarçar.

Na narração de Gênesis 2.7 vemos Deus esculpindo o homem do barro, isso foi um escândalo para os outros povos e religiões, principalmente para os gregos que acreditavam que nenhum deus poderoso poderia tocar na matéria, principalmente no barro como um operário fazia. Hoje não temos a dificuldade de acreditar que Deus, na criação, sujou a mão de barro, mas temos tremenda dificuldade de aceitar que Deus esculpiu o homem todo, até mesmo o pênis e o saco escrotal. Isso por causa da nossa cultura que passa de geração para geração, dizendo que os órgãos sexuais são algo sujo e profano, quase como um mal necessário.

Mas os judeus entenderam que o corpo do ser humano, os órgãos e principalmente o sexo era algo separada, sublime!

É interessante ver que, na nossa cultura, o que nos distingue externamente como povo de Deus, muitas vezes é a roupa, o terno. Na cultura judaica o povo era distinguido por uma marca no pênis. Hoje quando vamos fazer um juramento colocamos a mão na bíblia, mas os judeus colocavam a mão nos órgãos genitais de quem eles estavam fazendo o juramento, como o servo fez com Abraão ao jurar trazer uma esposa para Isaque (Gn24.2). E o mais interessante que permanece até hoje é que nós, homens, quando vamos fazer xixi lavamos a mão antes de sair do banheiro, os judeus lavam ao entrar, antes de pegar no pênis, pois sabem que o que vão pegar é algo sagrado, esculpido e separado por Deus.

Se aprendermos a olhar para nosso corpo com uma visão mais bíblica, com a visão de Deus, teremos muito mais cuidados com ele. Se entendermos que o próprio Deus esculpiu cada pênis e vagina, esculpindo para sua honra e glória, não os colocaríamos em qualquer lugar.

Demorou para eu entender, mas hoje creio que Deus formou cada um com suas próprias mãos, todas as partes do nosso corpo, assim como o pênis e por isso somos tão especiais. Vejo que, por Deus ter pego no meu bilau, tenho certeza que não quero profanar meu corpo e sim honrá-lo, usando da forma que Ele planejou.

fonte: SexxxChurch

autor: Marcos Botelho

imagem: Thiago Mendanha

Leia + : Desejar sexo não é errado

17 de maio de 2008

Pingüins, subversão e Deus

Bom dia, amigos!

Estou lendo o livro Como os pinguins me ajudaram a entender Deus, de Donald Miller.

O livro é de uma deliciosa subversão e lendo-o não consigo parar de pensar nele como uma excelente introdução à espiritualidade cristã.

Outro pensamento: se eu não tivesse vindo para Goiás há exatos 3 anos e se tivesse ficado lá na "Instituição" eu teria esse contato e essa experiência com todo esse arcabouço que envolve essa revolução de pensamento emergente, estreitamente relacionado com a blogosfera?


Sugiro que com dois cliques, você leia a resenha do Thiago no portal Cristianismo Criativo.

16 de maio de 2008

Ciência e Fé

Uma introdução de Alister McGrath:



But the other thing was I began to discover what Christianity was. And I began to realize that what I had rejected as a schoolboy back in the 1960s wasn't really the real thing at all. It was if you like a kind of caricature or a stereotype of the real thing. And so I began to do a lot of rethinking. And in the end after several months I decided that I was going to become a Christian instead, and that was a very significant turning point for me.

And so now I had a new agenda, which was, how do I relate my faith to my interest in the sciences? And I began by studying chemistry, then I went on and did research in molecular biophysics, and my key concern at all these stages was, in what way does my faith bring an added level of engagement to the natural sciences?

And also, of course, in what way does my interaction with the sciences affect my faith? And clearly many would say there's a negative interaction and I'm sure at points there is. But I found interaction to be mostly positive, and certainly one of the things I've seen myself as trying to do since then is to explore this relationship. And certainly I've done this over the last twenty-five years, really trying to ask those two questions. In what way does the Christian faith open up new ways of thinking about the sciences, or new ways of doing the sciences which really make them more exciting, more relevant, more pertinent to the everyday life, business of life.

And secondly, in what way might the natural sciences actually help us to think about the way we do theology? The way we think about our faith. And these seem to me to be immensely important questions.

For example, the natural sciences are strongly realistic. In other words, they take the view that there is some kind of reality out there that we can encounter, that we can in some way begin to describe, represent, that really is there. And what we're trying to do is uncover this and give as best an account of this as we can.

But actually Christianity's rather like that as well. We believe there is something out there. God. And that in some way we're able to grasp something of God by grace, by revelation, and be able to begin to represent this. And it's a very interesting area of convergence there.

But also of course the whole area of how we actually do this. The way in which theory develops. The way in which the scientific worldview helps us to represent what we see in the world has enormous relevance for us. It just reminds us that talking about God actually in some ways is quite difficult. And we use models, we use analogies, we use all kinds of, if you like, heuristic tools, things that help us to make sense of things as we go along.

And as I've worked on these over the years, I've been more and more impressed by this very positive working relationship that can exist between the sciences and faith.

Obviously there are negative interactions, areas of tension, as well. And in the lecture course we're about to be looking at - I'll be exploring what some of those are and where they come from.

But it seems to me that in many ways the scientist who is also a Christian believer has an enormously rich vision of the world. This very strong sense there is something out there that we're able to encounter, able to represent, and a Christian faith actually enables us to appreciate even more than would otherwise be the case.

I very often think of a quote from C.S. Lewis. He once wrote these words: "I believe in Christianity as I believe the sun has risen. Not only because I see it, but because by it I see everything else." That's a wonderful image. It's saying to us that Christianity is not simply something we can look at in itself, but it makes possible a way of looking at reality which brings added value, added appreciation, added depth, and certainly I have found that to be the case.

+
Darwin e Deus

Crescendo na Graça


Sempre será minha oração,
somente amando sou cristão.
Me ensine a amar com atitude,
me ensine a amar de coração.

Nunca vou parar de meditar
na importância ao próximo dar.
Porém quero ir além de idéias,
amando de verdade, em caridade.

Fazendo isso vou aprendendo
o que é muito importante, pleno.
Preciso de um professor sábio
sempre manso e muito amável.

Porque é difícil, vou confessar,
a mim mesmo menos amar.
Mas é sem dúvida, o jeito de
amar outros como a mim mesmo.

v.carlos


Texto de publicação simultânea no Amandoaoproximo, Confeitaria Cristã, Dliver blog, Doxologia Brasil, Igreja Emergente e REDE VOX DEI.

14 de maio de 2008

This is Home: Switchfoot e Narnia



Clipe da canção This is Home, composta especialmente para o filme As Crônicas de Narnia: Principe Caspian e será tocada no final do filme, nos créditos. É possivel ouvi-la em sua versão original de estúdio no site oficial do Switchfoot. Príncipe Caspian, a segunda adaptação ao cinema da série de livros infantis As Crônicas de Nárnia, estréia em 16 de maio.
fonte: Dot Gospel
+ Príncipe Caspian vem aí (4)

I've got my memories
They're always
Inside of me
But I can't go back
Back to how it was
I believe now
I've come too far
No I can't go back
Back to how it was
Created for a place
I've never known

Chorus:
This is home
Now I'm finally
Where I belong
Where I belong
Yeah, this is home
I've been searching
For a place of my own
Now I've found it
Maybe this is home
Yeah, this is home

Belief over misery
I've seen the enemy
And I won't go back

Back to how it was
And I got my heart
Set on
What happens next
I got my eyes wide
It's not over yet
We are miracles
And we're not alone

(Chorus)

And now after all
My searching
After all my questions
I'm gonna call it home
I got a brand new mindset
I can finally see
The sunset
I'm gonna call it home

(Chorus)

Now I know
Yeah, this is home

I've come too far
Now I won't go back
This is home

I Am a Warrior






fontes: i stand for him
1º vídeo: Canal da LifeChurchtv no YouTube
2º vídeo: "Until My Heart Caves In", Audio Adrenaline

13 de maio de 2008

Ciência e Deus

A ciência trabalha com fatos concretos. Porém neste seminário tivemos a oportunidade de entender que deve-se buscar um “algo mais” na ciência, que talvez o subjetivo seja um fator importante para o estudo. Neste trabalho, pesquisei com o meu grupo sobre os mistérios da ciência, dentre os diversos assuntos que poderia retratar escolhi um que não apenas me intrigasse, nem que gerasse questionamentos dentro de mim, mas que servisse como reflexão para entender que a ciência não deve ser entendida como a única explicação para duvidas, principalmente quando elas estão relacionadas a dúvidas existenciais.

Falar sobre Deus no meio acadêmico ainda é visto com preconceito por muitos, e me dispus a retratar aquilo que penso e vivencio da melhor forma possível e que abrangesse ao interesse de todos da turma, por isso pensei em refletir sobre o questionamento entre a ciência e Deus. Tais conceitos se contradizem? É possível pensar sobre um e dar valor ao outro? E o que dizer de um médico, cientista, biólogo ou qualquer profissão onde tem a ciência como padrão de estudo, é possível conciliar tais profissões com a crença em Deus?

Na busca a respostas é justificável recorrer a Deus, esse foi o argumento principal que trouxe, talvez possamos ter as mais diversas dúvidas respondidas pela ciência mas ainda não conseguimos comprender questões como: quem somos? Para onde vamos depois daqui? Porque estamos aqui? Qual a razão do universo ser dessa maneira? Se de uma explosão resultou o que somos hoje, de onde veio essa explosão? Não é de se admirar que muitos cientistas já tem olhado para essas perguntas e buscado encontrar soluções para elas no conceito de um ser superior, um Deus capaz de realizar atos perfeitos pela humanidade. Talvez o maior exemplo desses cientistas seja Francis Collins, diretor do projeto genoma e que abertamente crê em Deus, mostrando que a ciência e a fé não são inconpatíveis mas sim complementares.

Além de tais questões existenciais, pensar sobre Deus consequentemente também leva a questões morais. Para muitos a noção de Deus já deveria ser extinta, que por nos tratarmos de uma sociedade evoluída crer em um ser superior deixaria de ser uma prioridade do homem, tal teoria não possui fundamento na prática, isso devido a que mesmo com toda nossa evolução ainda há um crescente avanço em uma busca por um sentido, que muitos, assim como eu, acreditam encontrar em Deus. Durante o seminário pude notar isso não somente em meu trabalho, mas principalmente no grupo que buscou mostrar o novo paradigma da comunicação, que não se volta apenas ao lucro e a venda de um produto ou serviço, mas que busca atingir através de simbolismos éticos, morais e até espirituais o consumidor. O autor pesquisado pelos colegas em seu texto “A procura de um novo paradigma” sinaliza para essa nova integração da sociedade de consumo com um discurso mais humanizador e até mesmo teológico quando ele diz que deve-se “recuperar, quem sabe, até as velharias como a teologia. Não a teologia enquanto um discurso voltado somente para a comunidade dos crentes (um discurso que pressupõe a fé dos interlocutores) mas enquanto um discurso sobre as esperanças humanas a partir das vítimas do mundo”. Nossa sociedade tem tomado um rumo para uma desesperança, porém quando vemos a comunicação tomando o partido de um renovoe a esperança não podemos sentir um toque de divino nisso? Durante meu trabalho pesquisei sobre o escritor C.S Lewis e uma de suas melhores frases é com relação a esperança: “Se eu descubro em mim um desejo que nenhuma experiência no mundo pode satisfazer, a explicação mais provável é que fui criado para outro mundo”, talvez a sociedade rumando para a construção de um novo mundo, por mais utópico que possa parecer, possa ser o reflexo de uma busca por algo superior.

Além disso, outro trabalho que posso relacionar ao meu e também chamou minha atenção, foi a apresentação do texto Exclusão fora de foco, em que existe uma crítica com relação aquelas pessoas que se aproveitam de problemas sociais para se promover, que foi muito bem representada no filme Quanto vale ou é por quilo? e me fez refletir sobre as pessoas que se apropriam das noções de Deus para também o proveito próprio, e que sem dúvida são as responsáveis pela criação de uma imagem deturpada e preconceituosa na mente das pessoas. Só que se analisarmos não vemos erros e pessoas que se aproveitam em todos os setores de nossa sociedade?

A espiritualidade é como uma água, mas infelizmente ela se torna turva a medida que corre entre os humanos, porém é necessário, como provado por esse seminário refletir não apenas na ciência, mas pensar e tornar justificável a noção de um Deus, que não é apenas um velho barbudo sentado em algum lugar do universo, mas que nos oferece sentido de vida, existência e principalmente esperança de um mundo melhor.


Resumo do trabalho acadêmico do Everson Barbosa (Comunicação Social - Hab. em Publicidade e Propaganda), demonstrando as possibilidades que um universitário cristão tem para um testemunho relevante.

1º Encontro de Formação Espiritual SP - Renovaré

12 de maio de 2008

Evangelical Manifesto


The Executive Summaryi of

An Evangelical Manifesto
A Declaration of Evangelical Identity and Public Commitment
May 7, 2008; Washington, D.C.

Keenly aware of this hour of history, we as a representative group of Evangelicals in America address our fellow-believers and our fellow-citizens.ii We have two purposes: to clarify the confusions that surround the term Evangelical in the United States, and to explain where we stand on issues that cause consternation over Evangelicals in public life.

The global era challenges us to learn how to live with our deepest differences—especially religious differences that are ultimate and irreducible. These are not just differences between personal worldviews but between entire ways of life co-existing in the same society.

1. Our Identity
First, we reaffirm our identity. Evangelicals are Christians who define themselves, their faith, and their lives according to the Good News of Jesus of Nazareth. (The Greek word for good news was euangelion, which translated into English as evangel.) This Evangelical principle is the heart of who we are as followers of Jesus. It is not unique to us. We assert it not to attack or to exclude, but to remind and to reaffirm, and so to rally and to reform.

Evangelicals are one of the great traditions in the Christian Church. We stand alongside Christians of other traditions in both the creedal core of faith and over many issues of public concern. Yet we also hold to Evangelical beliefs that are distinct—distinctions we affirm as matters of biblical truth, recovered by the Protestant Reformation and vital for a sure knowledge of God. We Evangelicals are defined theologically, and not politically, socially, or culturally.

As followers of Jesus Christ, Evangelicals stress a particular set of beliefs that we believe are true to the life and teachings of Jesus himself. Taken together, they make us who we are. We place our emphasis on ...

  1. Jesus, fully divine and fully human, as the only full and complete revelation of God and therefore the only Savior.
  2. The death of Jesus on the cross, in which he took the penalty for our sins and reconciled us to God.
  3. Salvation as God’s gift grasped through faith. We contribute nothing to our salvation.
  4. New life in the Holy Spirit, who brings us spiritual rebirth and power to live as Jesus did, reaching out to the poor, sick, and oppressed.
  5. The Bible as God’s Word written, fully trustworthy as our final guide to faith and practice.
  6. The future personal return of Jesus to establish the reign of God.
  7. The importance of sharing these beliefs so that others may experience God’s salvation and may walk in Jesus’ way.

Sadly, we repeatedly fail to live up to our high calling, and all too often illustrate our own doctrine of sin. The full list of our failures is no secret to God or to many who watch us. If we would share the good news of Jesus with others, we must first be shaped by that good news ourselves.iii

2. Our Place in Public Life
Second, we wish to reposition ourselves in public life. To be Evangelical is to be faithful to the freedom, justice, peace, and well-being that are at the heart of the good news of Jesus. Fundamentalism was world-denying and politically disengaged at its outset, but Evangelicals have made a distinguished contribution to politics—attested by causes such the abolition of slavery and woman’s suffrage, and by names such as John Jay, John Witherspoon, Frances Willard, and Sojourner Truth in America and William Wilberforce and Lord Shaftesbury in England.

Today, however, enormous confusion surrounds Evangelicals in public life and we wish to clarify our stand through the following assertions:

First, we repudiate two equal and opposite errors into which many Christians have fallen. One error is to privatize faith, applying it to the personal and spiritual realm only. Such dualism falsely divorces the spiritual from the secular and causes faith to lose its integrity.

The other error, made by both the religious left and the religious right, is to politicize faith, using faith to express essentially political points that have lost touch with biblical truth. That way faith loses its independence, Christians become the “useful idiots” for one political party or another, and the Christian faith becomes an ideology. Christian beliefs become the weapons of political factions.

Called to an allegiance higher than party, ideology, economic system, and nationality, we Evangelicals see it our duty to engage with politics, but our equal duty never to be completely equated with any party, partisan ideology, or nationality. The politicization of faith is never a sign of strength but of weakness.

Second, we repudiate the two extremes that define the present culture wars in the United States. On one side, we repudiate the partisans of a sacred public square, those who would continue to give one religion a preferred place in public life.

In a diverse society, it will always be unjust and unworkable to privilege one religion. We are committed to religious liberty for people of all faiths. We are firmly opposed to theocracy. And we have no desire to coerce anyone or to impose beliefs and behavior on anyone. We believe in persuasion.

On the other side, we repudiate the partisans of a naked public square, those who would make all religious expression inviolably private and keep the public square inviolably secular. This position is even less just and workable because it excludes the overwhelming majority of citizens, who are still profoundly religious. Nothing is more illiberal than to invite people into the public square but insist that they be stripped of the faith that makes them who they are.

We are committed to a civil public square – a vision of public life in which citizens of all faiths are free to enter and engage the public square on the basis of their faith, but within a framework of what is agreed to be just and free for other faiths as well. Every right we assert for ourselves as Christians is a right we defend for all others.

Third, we are concerned that a generation of culture warring, reinforced by understandable reactions to religious extremism around the world, has created a powerful backlash against all religion in public life among many educated people. If this hardens into something like the European animosity toward religion in public life, the result would be disastrous for the American republic and would severely constrict liberty for people of all faiths. The striking intolerance shown by the new atheists is a warning sign.

We call on all citizens of goodwill and believers of all faiths and none to join us in working for a civil public square and the restoration of a tough-minded civility that is in the interests of all.

Fourth, we are concerned that globalization and the emerging global public square have no matching vision of how to live with our deepest differences on the global stage. In the Internet era, everyone can listen to what we say even when we are not speaking to everyone. Global communication magnifies the challenges of living with our deepest differences.

As the global public square emerges, we warn of two equal and opposite errors: coercive secularism and religious extremism.

We also repudiate the two other positions. First, those who believe their way is the only way and the way for everyone, and are therefore prepared to coerce them. This position leads inevitably to conflict.

Second, those who believe that different values are relative to different cultures, and who therefore refuse to allow anyone to judge anyone else or any other culture. This position sounds tolerant at first, but it leads directly to the ills of complacency. In a world of such evils as genocide, slavery, female oppression, and assaults on the unborn, there are rights that must be defended, evils that must be resisted, and interventions into the affairs of others that are morally justified.

Fifth, we warn of the danger of a two-tier global public square. This is a model of public life which reserves the top tier for cosmopolitan secular liberals, and the lower tier for local religious believers. Such an arrangement would be patronizing as well as severely restricting religious liberty and justice.

We promote a civil public square, and we respect for the rights of all, even those with whom we disagree. Contrary to those who believe that “error has no rights,” we respect the right to be wrong. But we also insist that “the right to believe anything” does not mean that “anything anyone believes is right.” Rather, respect for conscientious differences also requires respectful debate.

We do not speak for all Evangelicals. We speak only for ourselves, yet not to ourselves. We invite all our fellow-Christians, our fellow-citizens, and people of different faiths to take note of these declarations and to respond where appropriate.

We pledge that in a world of lies, hype, and spin, we publish this declaration in words that, under God, we make our bond. People of the Good News, we desire not just to speak the Good News but to embody and be good news to our world and to our generation.

THE END


i This is an abbreviated version of the full Evangelical Manifesto which can be read at www.EvangelicalManifesto.com.
ii The terms “an Evangelical” and “Evangelicals” are proper nouns, rather than common nouns, and should be spelled with an upper case -- as are the terms Roman Catholic, Orthodox, and Protestant, or Christian, Jew, and Muslim.
iii This brief expression of repentance is more fully developed in the full Evangelical Manifesto.

Copyright ©2008 by the Evangelical Manifesto Steering Committee

PDF Version Available

Darwin e Deus

É possível acreditar em Darwin e em Deus, diz pesquisador

Em entrevista a ÉPOCA, o professor de Oxford Alister McGrath afirma que a fé ajuda a explicar o que a ciência não consegue.

Luciana Vicária

Alister McGrath e Richard Dawkins, autor do livro Deus, um delírio, têm trajetórias bastante parecidas. Ambos são cientistas de Oxford, estudiosos das ciências naturais e mostram-se abertos a novas formas de pensar, desde que as evidências o levem a isso. A diferença é que o raciocínio lógico levou Dawkins a pregar o ateísmo e McGrath a acolher a fé. Leia, nesta entrevista, como ele considera que a existência de Deus pode ajudar o conhecimento científico.

ÉPOCA - Quando você passou a acreditar em Deus?
Alister McGrath
- Na juventude estive apaixonadamente persuadido pela veracidade e relevância do ateísmo. Quando fui para Oxford estudar química, comecei a refletir sobre se aquilo faria sentido. Mais tarde conheci Joanna (sua atual esposa) e percebi que a força dos argumentos que levam a Deus é mais satisfatória do que a que leva ao ateísmo.

ÉPOCA - Vocês e Richard Dawkins são amigos?
McGrath
- Não, somos apenas professores da mesma universidade. Nós estamos presentes em alguns congressos e nos encontramos. Somos cordiais. Mas não posso dizer que somos amigos. Nós nos conhecemos mais pelas publicações que um e outro produziu. E nossas divergências também aparecem no que escrevemos.

ÉPOCA - Você diz que Dawkins se tornou um fanático. Qual a sua suspeita?
McGrath
- A agressividade de Dawkins é reflexo de sua frustração. Ele passou a ser mais agressivo porque sabe que a religião está cada vez mais presente na vida das pessoas. Ele convoca seus leitores para militar contra a religião e rompe com sua própria argumentação. Seu único argumento é de que a religião não descobriu nenhum indício sobre a existência de qualquer realidade que não seja a natural. É por frustração que ele afirma que toda a religião é perniciosa e deve ser banida da sociedade.

ÉPOCA - Quais seus argumentos para acreditar que Deus existe?
McGrath
- Neste meu livro, eu realmente não dou argumentos para acreditar em Deus, mas rebato os de Dawkins. A forma como você acredita em Deus dá sentido ao mundo. Acreditar em Deus traz esperança e motivação para se manter vivo e se relacionar com as pessoas.

ÉPOCA - Você acredita na evolução?
McGrath
- Eu discordo de Dawkins em sua insistência de que a evolução biológica exclui Deus do processo. Não entendo como ele chegou a essa conclusão. Na minha opinião, as duas coisas são compatíveis.

ÉPOCA - As pessoas religiosas têm a moral mais desenvolvida que os ateus?
McGrath
- Não quero dizer que ateus são pessoas ruins. O que quero dizer é que acreditar em Deus dá habilidade e ferramentas para tratar melhor deste assunto.

ÉPOCA - Dawkins diz que é importante submeter a fé a um exame crítico. Você acredita nisso?
McGrath
- Sim, acho que isso é uma importante coisa a se fazer. Acredito que todo mundo deveria submeter suas crenças a um exame crítico. Sempre. A razão pela qual sou cristão é porque submeti minhas crenças e descobri que elas não ficavam em pé. Para mim, acreditar em Deus tem razões muito mais robustas.

ÉPOCA - Quando a ciência não pode explicar Deus?
McGrath
- Penso que a ciência é extremamente efetiva para explicar o mundo natural. Mas quando tenta explicar questões como valores ou significados, não acredito que ela consiga com êxito. Dawkins diz que a ciência pode explicar todas as coisas. Eu digo que acreditar em Deus ilumina partes da vida que a ciência não pode explicar. As duas podem trabalhar muito bem juntas.

ÉPOCA - Você votaria em um candidato ateu?
McGrath
- Eu não escolheria meu candidato considerando a religiosidade dele. Dawkins exagerou no preconceito. Eu não cultivo o preconceito que ele próprio tem. Há um grande preconceito dentro da universidade, especialmente contra cristãos.

fonte: Época
Acesse o hotsite do livro O delírio de Dawkins e participe do fórum de discussão sobre ateísmo.
Relacionado:
O Delírios de Dawkins
Quem delira mais

As chaves de Deus

Graça contrasta-se com merecimento, mas não com esforço.

Dallas Willard
Todo pastor, mais cedo ou mais tarde, enfrenta as demandas contraditórias de ser um profissional e estar no ministério. Isso porque essas duas realidades podem entrar em conflito. Um profissional tem uma agenda a cumprir, credenciais para manter, uma escada profissional a percorrer. Detalhes inadiáveis se sobrepõem à solitude; o tempo necessário à relação com Deus pode ser subtraído por urgências administrativas. A rotina de serviço dá lugar a uma postura de gestor. Assim, uma vida de simplicidade e cuidado de almas é colocada de lado pela ambição e expectativa.

Assim como médicos, advogados e outros profissionais hoje em dia, pastores sentem que suas condições de trabalho estão em conflito com o seu chamado. O crescimento dessa frustração causa a perda da paz e da alegria. Mas, as coisas não precisam ser assim. O próprio Jesus, bem como tantos de seus seguidores ao longo dos tempos, encontraram sua força no servir. O único Deus a quem servimos colocou em nossas mãos as chaves para o Reino, conforme Mateus 16.19. Apesar dos séculos de controvérsias eclesiásticas sobre o significado desta passagem, precisamos entender simplesmente que a nossa confiança em Jesus como o único a quem “foi dada toda a autoridade nos céus e na terra” (Mateus 28.18) nos permite ter acesso às riquezas de seu Reino. Isto nos torna possível realizar nosso trabalho e viver nossas vidas na força, alegria e paz de Cristo.

Possuir as chaves significa primeiramente “aproveitar o acesso”. Imagine um homem que mantém cuidadosamente suas portas fechadas e suas chaves em mãos, mas que nunca entrou em sua casa! Ter acesso ao Reino e viver nele é o que importa. Numa tradução livre, outra célebre passagem do evangelho de Mateus pode ser entendida assim: “Busque mais do que tudo, agir conforme o Reino de Deus e possuir seu tipo de bondade, e todas as outras coisas que você necessitar lhe serão acrescentadas”. Paulo lembrou aos romanos: “Aquele que não poupou seu próprio Filho, mas o entregou por todos nós, como não nos dará juntamente com ele, e de graça, todas as coisas?”.

Mas se a abundância está aqui, suficiente para derrotar as “portas do inferno”, porque não nos aproveitamos dela? Precisamos de uma chave para as chaves. A abundância de Deus não é recebida passivamente e não nos é outorgada por acaso. A abundância de Deus é reivindicada e colocada em ação por nossa busca inteligente e ação. Precisamos agir em conjunto ao mover da vida do Reino de Deus que vem através do nosso relacionamento com Jesus.

Não podemos fazer isso, é claro, simplesmente sozinhos. Mas precisamos agir. Graça contrasta-se com merecimento, mas não com esforço. Um esforço decisivo, sustentado e bem dirigido é o caminho de acesso às chaves do Reino e a uma vida de força e paz no ministério.

fonte: Cristianismo Hoje

11 de maio de 2008

Lei de Deus

Direito de hoje já estava na Bíblia, dizem especialistas

por Marina Ito

A religião não tem nada a ver com o Direito, assim como este deve ser separado da religião, certo? Errado. Ao analisar trechos bíblicos, palestrantes do Colóquio Jurídico Brasil-Israel: Os 60 anos da fundação do Estado de Israel fizeram uma comparação entre as leis de Deus e as leis dos homens.

O professor Jacob Dollinger lembrou o trecho que conta a história do sogro de Moisés, Jetro. Ao encontrar seu genro julgando os problemas do povo, Jetro sugeriu que ele fosse descansar e escolhesse alguns juízes que pudessem representá-lo. Apenas as causas mais difíceis ficariam para Moisés apreciar. Criou-se a primeira e a segunda instâncias e o sistema judiciário no deserto há milhares de anos.

Já o desembargador Mesod Azulay Neto fez uma comparação entre os direitos individuais hoje em dia e o que o Direito judaico (também conhecido como Código Mosaico ou Direito Talmúdico), concebido há 3,5 anos, estabelecia. Ele contou, por exemplo, do caso em que o dono de um animal, que fere um transeunte, tem de reparar o dano que seu animal causou.

Messod Azulay também apresentou o contraditório e a ampla defesa no Direito judaico. O desembargador contou a história de Caim, que matou seu irmão Abel. Deus já sabia da resposta, mas, ainda assim, chamou Caim e perguntou se ele havia matado o irmão.

O brasileiro Mario Klein, juiz em Israel desde 2002, brindou a platéia ao contar a história de Abraão. “O juiz não sabe tudo”, afirmou Klein. Ele conta que Abraão achava que Deus cometeria uma injustiça ao eliminar Sodoma e Gomorra. Foi interceder junto a Ele para que alguns se salvassem. Segundo Klein, Deus desceu em Sodoma e Gomorra para verificar o que Abraão dizia, não ficou com raiva dele. Ao perceber Abraão como um advogado, Klein lembrou de que é preciso ter coragem para exercer tal função.

Segundo o desembargador Mesod Azulay Neto, houve uma influência do judaísmo na sociedade moderna. “Entretanto, mesmo historiadores subestimam a contribuição que o Direito judaico teria dado na evolução da sociedade”, afirma.

Azulay acredita que, apesar de apresentar preceitos elevados, o Direito judaico não foi reconhecido como um dos influenciadores de todo o Direito que temos hoje. Para ele, o desprezo pelo Código Talmúdico e sua influência vem de historiadores antigos que viam os judeus de forma errada. “Lamentavelmente, ainda existe o preconceito”, afirma.

Revista Consultor Jurídico, 11 de maio de 2008

Leia também
Juízes têm de seguir orientação da Suprema Corte, em Israel
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10 de maio de 2008

Paternidade Revelada

De repente, um grande momento de esperança me inundou. Suponha, apenas suponha que Deus é como um pai. Se meu pai terreno colocaria tudo de lado para me ouvir, não faria isso meu Pai também? [...] Tremendo de emoção, levantei da cama, coloquei meus joelhos no tapete, olhei para o céu e, num novo e rico entendimento, chamei Deus de "meu Pai". Eu não estava preparada para o que aconteceu.

De repente, a sala não estava mais vazia. Ele estava lá! Pude sentir sua presença. Pude sentir sua mão gentilmente colocada na minha cabeça. Foi como se pudesse ver seus olhos, cheios de amor e de compaixão. Ele estava tão perto que me vi deitando a cabeça em seus joelhos, como uma garotinha se senta aos pés de seu pai. Por um longo tempo fiquei lá ajoelhada, soluçando calmamente, flutuando em seu amor. Eu me peguei falando com ele, pedindo desculpas por não tê-lo conhecido antes. E novamente veio sua compaixão amorosa, como um cobertor quente me envolvendo. [...] Alcancei a mesa ao lado da cama, onde guardava a Bíblia e o Alcorão lado a lado. Peguei os dois livros e os ergui, um em cada mão. "Qual, Pai?", disse eu. "Qual é o seu livro?"

Então, algo marcante aconteceu. Nada parecido com aquilo havia acontecido na minha vida, nunca daquela forma. Pois ouvi uma voz dentro do meu ser, uma voz que falava comigo de forma tão clara, como se eu estivesse repetindo as palavras no interior de minha mente. As palavras eram tenras, cheias de carinho e, ao mesmo tempo, cheias de autoridade. A voz perguntava, "Em qual livro você me encontrou como Pai?".

A princesa muçulmana Bilquis Sheikh conta como a paternidade de Deus quebrantou seu coração.
I dared call Him Father, p. 41-3.
Atrevi-me a chamar-lhe Pai (São Paulo: Vida, 1985)

9 de maio de 2008

Meu Pai

Se existe apenas uma única pergunta que um homem deve fazer para si mesmo, se está incerto sobre ele ser, ou não, um cristão -- que não pode com segurança relembrar qualquer experiência espiritual com a qual marcar um ponto de recriação -- é esta: 'Penso em Deus, e me refiro a ele como meu Pai?'.

ARTHUR CUSTANCE, Man and Adam in Christ, p. 124-5
citado em Winkie A. Pratney, A Natureza e o Caráter de Deus, p.404

6 de maio de 2008

1 de maio de 2008

Call My Name



Call My Name - Third Day

It's been so long since
You felt like you were loved
So what went wrong
But do you know
There's a place where you belong
Here in My Arms

When you feel like you're alone in your sadness
It seems like no one else in this whole world cares
And you want to get away from the madness
You just call My name and I'll be there
You just call My name and I'll be there

The pain inside
Has erased your hope for love
Soon you will find
That I'll give you all
That your heart could ever want
And so much more

You just call My name
You just call My name
Call My name say it now
I want you to never doubt
The love I have for you is so alive
Call My name say it now
I want you to never doubt
The love I have for you is so alive

You just call My name
You just call My name
You just call My name

The love I have for you is so alive
The love I have for you is so alive
You just call My name
You just call My name
You just call My name

* Esse novo single da banda foi lançado nas rádios americanas em 4 de abril. O novo álbum da banda, "Revelation" já tem data pra sair: dia 29 de julho!
* Nota-se a ausência de Brad Avery e a presença do tecladista Geof Barkley no clipe.