28 de julho de 2008

Este é o nosso Deus


Confira a análise do Marcos Gois de Hillsong Live - This is our god.


1 - Hillsong Live - This is our god

2 - + Hillsong (2008)

3 - This is our God

Marcos Gois é de Brasília.Publicitário recém formado. Pensa que entende de música, cultural pop e política, também acha que o seu blog - Parafernalha Eletrônica - é um dos mais importantes do país.

27 de julho de 2008

PF é o Batman

Cultura do fascismo

PF é o Batman da nossa realidade, diz Werneck Vianna

Existe um “Batman institucional” atuando sobre a nossa realidade e esse “Batman” é a Polícia Federal associada ao Ministério Público. A opinião é do professor Luiz Werneck Vianna, do Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro (Iuperj), em entrevista a Revista do Instituto Humanitas Unisinos. O professor analisou os recentes episódios de corrupção no Brasil, a partir da prisão do banqueiro Daniel Dantas, e identificou o que chamou de apenas “o capitalismo operando” na realidade que se vive.

O vezo de negar defesa e julgamento justo a protagonistas desfigurados pela polícia, pelo MP e pela mídia implementa uma perigosa "cultura do fascismo". A última vez em que se elegeu a corrupção como maior inimigo do povo, lembra o cientista político, foi em 31 de março de 1964.

Para ele, o mal não está em figuras como a de Dantas ou de Eike Batista, “como se a sociedade fosse melhorar se nos livrássemos delas”. Ele garante: “Não vai melhorar. A sociedade vai melhorar se organizando em torno das suas questões centrais”, que são, na sua opinião, o crescimento econômico, a reforma agrária e a democratização da propriedade.

O pesquisador acredita que “os piores instintos da sociedade estão sendo suscitados com tudo isso”. E que a solução virá “com mais política”. “O que constatamos, ao longo desse episódio, é que a política recua. Não há política. Está faltando sociedade organizada, reflexiva. A política está reduzida ao noticiário policial”, explica.

“Todos esses escândalos e espetáculos atraem a opinião pública como se a salvação de todos dependesse de apurar os negócios do Eike Batista e do Daniel Dantas. Não depende, isso é mentira! Com isso, se mobiliza a classe média para um moralismo que não pára de se manifestar. A política cai fora do espaço de discussão. Enquanto isso, aparecem dois personagens institucionais, ambos vinculados ao Estado: o Ministério Público e a Polícia Federal. Este caminho é perigoso, e a sociedade não reage a ele faz tempo”, afirma o professor.

De acordo com o professor, não se pode “defender a idéia de que um grande inquérito, um grande processo pode resolver as máculas da nossa história, criar um novo tipo de um encaminhamento feliz para nós. O próprio Congresso se tornou uma ampla comissão parlamentar de inquérito, apurando, investigando e não discutindo políticas e soluções para os problemas. Além do mais, temos um grupamento novo na sociedade: a Polícia Federal é nova. Ela foi extraída da classe média. Seu pessoal é concursado, bem formado, com curso superior. Seus integrantes estão autonomizados a ir para as ruas com esse sentimento messiânico, que aparece no relatório do delegado Protógenes, de que a Polícia pode salvar o mundo.”

Werneck Vianna é professor pesquisador do Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro (Iuperj). Doutor em Sociologia, pela Universidade de São Paulo, é autor de, entre outros livros, A revolução passiva: iberismo e americanismo no Brasil, A judicialização da política e das relações sociais no Brasil e a A democracia e os três poderes no Brasil.

Leia a entrevista

25 de julho de 2008

Onde os Reinos se Encontram

O REINO HUMANO

O reino de cada pessoa humana consiste em três aspectos:

1. O corpo: o vaso físico é ele mesmo nosso reino. É o lugar de nosso próprio limitado "governo" ou "domínio" sob Deus. Pelo fato se sermos espíritos corporificados, nossa influência é limitada, e somos seres influenciados por nosso ambiente social.

Deus se relaciona com o espaço da mesma maneira que os humanos se relacionam com seus corpos.

Humanos ocupam, mas transbordam seus corpos./

Deus ocupa, mas transborda o espaço.

Humanos não estão limitados a seus corpos./ Deus não é limitado ao espaço.

Você pode encontrar o corpo humano, mas não pode localizar a pessoa./

Você poderia procurar o espaço, mas não encontrar Deus.

2. O Espírito (também chamado de "vontade" ou "coração"): "O centro executivo do eu", o espírito organiza as dimensões de nossa realidade pessoal para formar uma vida ou uma pessoa. O espírito é eterno e é a identidade essencial de quem nós somos. O ponto central do espiritual, nos homens como em Deus, é a autodeterminação, também chamada liberdade e criatividade.

3. A alma: A parte não física de nós que unifica todos os aspectos de nosso "reino" humano por correlacioná-las: pensamentos, sentimentos, sensações, emoções, representações, conceitos, crenças, escolhas e caráter, inclusive aqueles que envolvem nosso corpo e contexto social. A alma forma uma vida a partir desse muitos elementos.

Entender o "reino" humano e o "reino" de Deus é importante porque a compreensão desses reinos assenta um fundamento para o entendimento das dinâmicas da transformação através do discipulado de Jesus.

Aqui está um retrato da humanidade antes e após a Queda.

Antes da Queda. Subordinação apropriada. Ordem que predomina na vida sob o comando de Deus:

  • Deus
  • Espírito Humano
  • Mente (pensamento/sentimento)
  • Alma
  • Corpo

Após a Queda. Subordinação Inadequada. Ordem predominante na vida longe de Deus:

  • Corpo
  • Alma
  • Mente (pensamento/sentimento)
  • Espírito
  • Deus

Como a Transformação Opera: Quando o pecado entrou no drama humano na Queda, ele não deixou a humanidade em um estado de desesperança. Deus continua a buscar um relacionamento com seu povo. Mas nossa condição pecaminosa deixa-nos impotentes para mudar nosso coração, o qual estava agora "morto em delitos e pecados" e que Jesus veio renovar através do renascimento de nosso espírito (Ef. 2.1).

Quando somos "nascidos do alto", nós enfrentamos o problema que temos também um corpo e uma alama que também precisam experimentar essa renovação (Jo 3.3). As disciplinas espirituais assistem o corpo e a alma no processo de transformação.

Os diagramas a seguir explicam a obra deste "novo nascimento".

O diagrama 1 ilustra que nosso espírito é "vivificado" pela iniciativa de Deus (seta apontando para dentro à esquerda) mas a realização desta nova vida deve então formar, transformar e conformar a mente, o corpo e a alma para o que Deus tem gerado (nascido) dentro de nosso espírito (seta movendo-se para fora à direita). Isto é o que o discipulado de Jesus é acima de tudo, alinhando a vida de nosso espírito, corpo e alma em direção ao reino de Deus.


COMO O REINO HUMANO SE CONECTA COM O REINO DE DEUS



DINÂMICAS DO REINO HUMANO

O diagrama 2 mostra os efeitos de nossos pensamentos, sentimentos, corpo e contexto social em nossa vontade o qual então forma a base de nossas ações.

Natureza humana: Devemos compreender nossa situação no mundo pleno de Deus. A verdade real sobre nossa situação é que somos seres espirituais e imorredouros com um eterno destino no mundo pleno de Deus.

A substância do homem: espiritual

A duração do homem: incessante

O destino do homem: feito para dominar (governo criativo)


A compreensão de nossa situação no mundo pleno de Deus ajuda de muitas maneiras:

1. Vemos como é possível que os escritores do Novo Testamento tinham indiferença pela morte física tão facilmente, e como podemos também confiar em Jesus e receber o tipo de vida que flui em Deus.

2. Faz-nos mais aptos "cuidar de nós mesmos", o que não se trata de retardar a morte física tanto quanto possível, mas significa colocar nossa confiança em Jesus e tornar-nos seus aprendizes.

3. Mostra-nos que cada evento toma um novo significado e proporções na luz do reino invisível. Umas poucas moedas na caixa de ofertas pode comprar uma enorme quantia de bens literais.


* Dallas Willard's Study Guide to The Divine Conspiracy, p. 36-39 (tradução livre)

22 de julho de 2008

'Batman' mergulha fundo


Adriano Marangoni

Abandone suas ilusões. Certo e errado, politicamente correto, esperança, garantias. Batman - O Cavaleiro das Trevas joga tudo para o alto para salvar apenas o essencial. A duras penas.

Uma aposta ousada da Warner Bros., o novo filme da série que estréia nesta sexta-feira, 18, traz doses generosas de reflexão sobre um mundo mergulhado em hipocrisia cotidiana e fantasias de moralidade. O que destoa de outros filmes do gênero.

Dirigido por Chris Nolan, o mesmo de Batman Begins, de 2005, este novo episódio narra a cruzada pessoal de Bruce Wayne, agora mais árdua com o surgimento do vilão Coringa, interpretado pelo ator recentemente morto Heath Ledger. Para auxiliá-lo, surge também o novo promotor público de Gotham City, Harvey Dent, contraparte "legalizada" de Batman.

Tabuleiro armado, que venha o jogo

Chris Nolan montou um espetáculo sobre a dualidade. Da lei, da loucura, da ética e do caos (fãs de quadrinhos, as referências estão lá, a fase Neal Adams, A Piada Mortal e Asilo Arkham). O novo filme de Batman é uma alegoria da modernidade, um olhar austero sobre aquilo que organiza a sociedade ou o que a leva à ruína. Inicialmente, em termos simples e caricatos, depois caminhando para um longo clímax, onde quem sai transformado não são os personagens, mas também o espectador (na melhor das hipóteses).

O Cavaleiro das Trevas é fruto de um roteiro bem amarrado, feito a seis mãos pelo diretor, seu irmão Jonathan e David S. Goyer. O filme parte do clichê (de vários, na verdade) para oferecer algo mais. Quase sem exceção, todos os personagens do filme são idealistas. Todos têm convicções claras do que é melhor para o mundo, do mais conservador ao mais radical. Batman é só a ponta do iceberg.

Depois de uma sucessão de roubos a banco, o Coringa coloca os chefões do crime de Gotham City numa situação limite. Em seguida, toma para si a liderança de toda a organização. Mas diferentemente de seus antecessores, cheios de ganância, o Coringa não quer algo tão indigno como dinheiro. Nas suas palavras, ele é um agente do caos. Pura e insanamente. Um símbolo do bizarro, do assustador, do absurdo (assim como o crime para maioria de nós). Sua intenção é subverter a ordem numa funesta piada.

Para enfrentá-lo, Batman/Bruce Wayne (novamente na pele de Christian Bale) vai sofrer perdas severas demais para não continuar em frente. Cavaleiro das Trevas, mais do que um título dramático, é a definição perfeita de sua função. Ele vai aonde ninguém pode ir, além dos limites da lei e da sensatez. Esta já foi abandonada no primeiro filme ao colocar a máscara do morcego.

Mas essa face obscura da Justiça é complementada pelo "Cavaleiro Branco" de Gotham, Harvey Dent, notável interpretação de Aaron Eckhart. Batman e Dent, antagonistas no que se refere aos métodos, convivem numa produtiva relação, mediada pelo tenente James Gordon, novamente interpretado por Gary Oldman. Mas quem conhece quadrinhos sabe que essa aliança acaba mal, afinal, Harvey Dent fatalmente torna-se o vilão Duas-Caras. A boa surpresa é que isso acontece ainda neste filme.

Do que era uma diferença "trivial", Batman e Harvey Dent passam a ser inimigos reais, depois da destruição física e mental experimentada por Dent. Duas-Caras, sedento de vingança, é a obra-prima do Coringa, convicto de que a única diferença entre um criminoso e uma pessoa comum é um dia realmente ruim.

Note-se: Batman e Duas-Caras simplesmente obedecem suas noções particulares de Justiça, só que de maneiras cada vez mais extremas.

Imagina-se que, enquanto "herói", há limites que nem Batman seria capaz de cruzar. E o espectador desavisado pode acreditar que isso é uma regra ao longo do filme. Mas há uma escolha crucial do personagem, obscenamente racional, e ressoa na realidade com a alcunha polêmica de "segurança nacional".

Se levada a extremos, essa alcunha lembra bastante algo chamado "totalitarismo". Provavelmente, isso foi tão caro ao diretor que ele fez questão de ressaltar o afastamento entre Bruce Wayne e Lucius Fox, personagem de Morgan Freeman, um dos mais dignos do filme.

Aliás, a cena do interrogatório do Coringa feito por Batman não fica devendo nada ao Capitão Nascimento, vivido por Wagner Moura, no filme Tropa de Elite.

Mas Batman não é um herói, no filme, dito em alto e bom som nas palavras do Comissário Gordon; ele é, sim, um mal necessário, um agente da ordem sobre o caos pagando pessoalmente o preço de sua função. Necessariamente anônimo, é uma válvula de escape, o peso da consciência de uma cidade, a ser encarada ou ignorada, mas vigorosamente vigilante.

É nesse tipo de sutileza que se esconde o valor de Batman - O Cavaleiro das Trevas. Provavelmente, no devido tempo, o filme de Chris Nolan será relegado a exemplar de uma indústria especialista em gerar dividendos. Afinal, traz a reboque todo tipo de quinquilharia, de DVDs a pijamas infantis.

Mesmo assim, Nolan fez de Batman a evolução do gênero "super-herói" no cinema. Nada de meio termo. A idéia é incomodar. Assim como seus personagens, Cavaleiro das Trevas está marcado sobre o estigma da dualidade: ataca fundo nossas ilusões de benevolência, mas, para tanto, nivela por baixo, através de uma fantasia juvenil. A mensagem está lá para quem quiser ver. Mas há de se ter coragem de encarar.

Batman - O Cavaleiro das Trevas, Warner Bros, 2008. Dir.: Chris Nolan. Roteiro: Chris Nolan, Jonathan Nolan, David S. Goyer. Elenco: Christian Bale, Heath Ledger, Aaron Eckhart, Gary Oldman, Michael Caine, Morgan Freeman, Maggie Gyllenhaal. Nos cinemas a partir de sexta-feira, 18 de julho de 2008.

+ Leia a resenha de Christianity Today.

21 de julho de 2008

Os 7 outra vez


Após a série Os sete pecados & a vida contemporânea da Chácara Primavera, descobri que Ed René Kivitz também está explorando o tema. Confira no site da IBAB:

#1 Orgulho
#2 Inveja
#3 Ira
#4 Preguiça
#5 Avareza
(...)

* imagem: capa do excelente livro de Graham Tomlin

16 de julho de 2008

Renovation flash slide



Disponível em http://www.dwillard.org/resources/

12 de julho de 2008

Candidatos processados


A divulgação dos nomes dos candidatos que respondem a processos será feita a partir do dia 15 de julho pela Associação dos Magistrados Brasileiros.

Neste final de semana trabalho em regime de plantão para deixar os autos dos pedidos de registro de candidaturas da 54ª Zona Eleitoral prontos para a análise das condições de elegibilidade das candidaturas apresentadas. O prazo de 5 dias para eventuais impugnações se encerrará na próxima terça-feira. Nesse contexto, é bom que a sociedade esteja atenta à divulgação oficial das candidaturas, bem como às listas dos tribunais de contas dos agentes públicos que tiveram suas contas rejeitadas: TCU, TCE e TCM (onde houver).

* * *
A seguir, uma das perguntas respondidas pelo novo presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministro Carlos Ayres Britto para a revista Veja:

Revista Veja: A divulgação da lista dos candidatos "fichas-sujas" que o senhor defende não seria uma condenação antecipada do candidato?

Ministro Carlos Ayres Britto – Fui voto vencido no TSE sobre essa matéria. Meus colegas entenderam que o político multiprocessado pode se candidatar. Eu, não. Entendo que o processo penal, que trata do indivíduo, e o direito eleitoral, que trata da representação da coletividade, não se comunicam. Eles têm pressupostos filosóficos diferentes. A regra segundo a qual ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado protege o indivíduo. Acho isso correto, claro. Mas também acredito que o indivíduo não pode usar essa regra em seu benefício quando pretende ocupar um cargo eletivo. No direito penal, em dúvida fica-se a favor do réu. No direito eleitoral, em dúvida fica-se a favor da sociedade. Quando um político exibe um número de processos que evidencia um namoro aberto com a delituo-sidade, esse político não pode representar a coletividade.

7 de julho de 2008

Rarefeito

Amigos leitores. Período eleitoral iniciado.
Postagens mais raras. Trabalho intenso!
No final, tudo acabará bem.
Um forte abraço,

2 de julho de 2008

O Amor se Esforça



Matéria veiculada no fantástico do dia 30/06/2008. Comovente.
Veja também a última aula do professor Randy Pausch.