Rob Bell parece contradizer um estudioso do Novo Testamento que ele diz admirar : N. T. Wright
"Quando os seres humanos oferecem sua lealdade e adoração sincera a algo diverso de Deus, eles progressivamente cessam de refletir a imagem divina. De acordo com uma das principais leis da vida humana, nós nos tornamos naquilo que adoramos; mais ainda, refletimos o que adoramos, não só o objeto em si, mas também o que está à sua volta. Os que adoram o dinheiro cada vez mais se definem em termos do dinheiro e cada vez mais tratam os outros como credores, devedores, sócios ou clientes, e não como seres humanos. Os que adoram o sexo se definem em termos do sexo (suas preferências, suas práticas, suas histórias passadas) e cada vez mais tratam os outros como autênticos objetos sexuais. Os que adoram o poder se definem em termos do poder e tratam os outros ora como colaboradores, ora como concorrentes ou reféns. Essas e muitas outras formas de idolatria se combinam de diferentes maneiras, todas elas prejudiciais à nossa condição de criaturas feitas à imagem de Deus e tocadas por ele. Minha sugestão é que é possível aos seres humanos não só seguirem por esse caminho, como também recusarem todos os rumores de boas-novas, todos os vislumbres da verdadeira luz, todas as sugestões para tomarem outro rumo, todos os indicadores do amor de Deus. Com isso, eles se tornarão, por escolha própria, seres que deixaram de ser humanos, que, portanto, não carregam mais em si a imagem divina. Com a morte desse corpo no qual eles habitam o bom mundo de Deus, no qual a trêmula chama da bondade ainda não se extinguiu por completo, eles ultrapassaram não somente a esperança, mas também a piedade. Não há campo de concentração na bela paisagem campestre, nem câmara de tortura no palácio dos prazeres. Aquelas criaturas qua ainda existem em estado "desumano" não mais refletem seu criador nem conseguem despertar, em sim mesmas ou nos outros, a compaixão natural que alguns sentem até mesmo pelo pior criminoso.
N. T. Wright, Surpreendido pela Esperança, Ultimato, p. 198.
O teólogo veterano J. I. Packer fala sobre o inferno:
William Lane Craig discorre sobre a questão “poderia um Deus amoroso mandar pessoas para o inferno?”
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Teologia Quente - Dan Kimball