22 de dezembro de 2008

L'Abri Brasil

Termo de Verão

Programação:

- Palestras com temas básicos de L'Abri Internacional
- Tutoreio pessoal dentro de tema de estudo individualizado
- Filme e prosa, tocando temas culturais e sua relação com a fé Cristã
- Conversas na mesa, com abertura para discutir questões honestas a respeito da vida e da realidade
- Biblioteca e Audioteca do L'Abri Brasil disponibilizadas
- Descanso e reflexão em um cantinho especial em Macacos, cercados da bela criação natural de Deus
- Relacionamentos e vida comunitária, integrando o aprendizado com a realidade
- Períodos de trabalho voluntário, cuidando juntos do que Deus nos confiou

Mais detalhes da programação na Ficha de Inscrição (labri.brasil@gmail.com)

Opções de Participação:

- Diária: R$ 45,00 (de 01 a 06 dias), ou valor correspondente na Ficha de Incrição.
- Mais detalhes de valores na ficha de inscrição.

Obs. Estão incluídos nos custos a estadia com três refeições diárias, mentoreio pessoal nos estudos, participação nas atividades (palestras, filme e prosa, conversas na mesa, etc), e desfrute da estrutura do sítio (biblioteca, audioteca, piscina, volley, caminhadas, etc).

Passos para Inscrição:

1) Ficha de Inscrição efinindo as datas e valor preenchida e enviada.
2) Depósito do valor correspondente efetuado na conta do L'Abri Brasil (abaixo).
4) Cópia digital, ou número do comprovante de depósito, e a Ficha de Inscrição enviadas para o e-mail: labri.brasil@gmail.com

Conta L'Abri Brasil:

Associação L'Abri Brasil
Bco Bradesco Ag 0466-9 C/C 0140788-0

Mais informações, entrar em contato:

(31-86883178) Rodolfo Amorim
(31-25358962) Guilherme ou Alessandra
e-mail: labri.brasil@gmail.com


http://labri-brasil.blogspot.com/

20 de dezembro de 2008

Consulta de Férias

Alguma sugestão de evento relevante em janeiro?

16 de dezembro de 2008

Imagine um Livro

Este não é um livro que te ensinará técnicas inovadoras para aplicar, no grupo de teatro da sua igreja, também não é um livro que te ensinará envolver a igreja em um clima de louvor. Nada disso!

Cristianismo Criativo? da W4 Editora está mais para um tese que para um simples livro. É um daqueles que se compra pela capa, as folhas são de papel reciclado, e todo o acabamento é muito bem feito.

Steve Turner, o autor, escreve para a famosa revista Rolling Stone e ao mesmo tempo para a Christianity Today, além de colaborar com alguns outros jornais .

É possível como cristão criar algo que seja relevante para aqueles que não são cristãos? A nossa música com sua essência (letra) totalmente carregada de um conceito religioso, pode receber a atenção daqueles que nem mesmo acreditam na religião?

Turner não nega a cultura chamada cristã, mas ele acredita que ela não é suficiente nem para os própios cristãos, menos ainda para aqueles que não são convertidos.

Algo interessante que Steve fala, é sobre atitudes intrusivas de pregadores que simplesmente lançam sua mensagem, ali no meio de pessoas que não querem ouvir aquilo que se está dizendo (pelo menos da forma como diz), e depois de lançar a sua suposta eficaz mensagem simplesmente oram para que tenha efeito!

O livro tem uma visão de que o nem todo o Cristão foi chamado para fazer arte com fins evangelísticos, fora isso, todo o Cristão foi chamado para ser cristão seja no meio dos estúdios de Walt Disney, no cast da Sony, ou em um artigo da Rolling Stone.

No final do livro, a melhor parte, existe um testemunho de pessoas que conseguiram ser cristãos, em uma cultura secular, sem negar a sua fé, e ainda sim produzir algo que fosse relevante para a nossa sociedade. Pessoas que conseguiram inserir o seu cristianismo, mas isso era interessante para o judeu, o budista, e até mesmo o ateu. Aos não-cristãos pareceu apenas bons valores, mas intimamente, os artistas estavam com a cruz no centro de tudo, mesmo não jogando isso na cara de todo mundo.

Para terminiar Steve Turner, fala de sua experiência pessoal e acima de tudo o conflito, em tentar aplicar isso a uma voz que fala de forma secular, mas que provém de um coração convertido. Acima de tudo vi no autor, uma pessoa que ama o Criador, a Criatura e a criação dela, que com certeza não está totalmente corrompida, e se estiver, Turner está disposto a denunciar isso, mesmo que não em cima de púlpito.

Para adquirir o livro na Livraria Cultura clique aqui.

Saiba mais sobre o livro Cristianismo Criativo?.

Fonte: Blog Café com Livro

8 de dezembro de 2008

A Igreja do Outro Lado

"Há um só corpo e um só Espírito, assim como a esperança para a qual vocês foram chamados é uma só;há um só Senhor, uma só fé, um só batismo, um só Deus e Pai de todos, que é sobre todos, por meio de todos e em todos." Efésios 4.4-6

Estou prestes a me mudar para a capital e já me despedi da igreja de cristo com a qual me reuni frequentemente. Ontem resolvi visitar a pequena congregação Presbiteriana do Brasil que se reúne numa pequena casa na parte antiga da cidade. Antes, ao chegar na porta, tive de combater algumas sensações de timidez ante ao ineditismo que estava prestes a fazer. Pensei: se sendo cristão há 20 anos, sinto isso, o que sentem as pessoas que nunca pisaram numa igreja protestante antes?

O pequeno grupo seguiu a liturgia [quase] à risca segundo o que estava escrito no boletim. Não me importei de cantar sentado ou com o fato de os períodos de oração silenciosa terem sido tão curtos que não tive tempo de formular alguma conversa com Deus. Fiquei contente quando a senhora idosa me cedeu seu hinário "Novo Cântico". A mesma senhora me perguntaria ao final: "Você é presbiteriano?" Não pude evitar o pensamento que havia muitas outras coisas mais importantes sobre mim que ela poderia ter perguntado. Estava satisfeito por estar ali. Durante esses três anos e meio aqui em Nerópolis,-GO, sempre quis desenvolver amizade com os cristãos da cidade, especialmente com aqueles que participam de alguma denominação com laços além das fronteiras do município.

Foi bom ouvir o sermão do jovem pastor, centrado em Efésios 4. O jovem evangelista (20 anos) é versátil: canta, toca, ora e prega. Sério e bem vestido, ele transmite o sonho de ver uma igreja vigorosa crescer neste lugar. Ele disse com convicção que a igreja invisível é muito mais abrangente do que sua denominação e que seu rol de membros é o "livro da vida".

Os irmãos foram amáveis e não tive dificuldade de dialogar com eles ao fim do culto. Conversei com o evangelista e outro jovem que estavam ali. Compartilhei com eles algumas idéias sobre como as denominações precisam derrubar alguns muros e se relacionar com outras. Expliquei-lhe que só pude estar ali porque deixei de estar em outra igreja e que estava sendo uma boa experiência.

Disse a eles que, ainda menino, iniciei na comunhão cristã numa igreja metodista e que, quando me mudei de Uberlândia-MG, por razões profissionais, fui aconselhado por meu antigo pastor, hoje bispo, a congregar numa igreja metodista, há 30 km daqui, na capital.

Contrariando sua recomendação, visitei uma quadrangular, congreguei com uma igreja de Cristo e outros grupos. Precisava de amigos. Acredito que se tivesse iniciado um pequeno grupo no meu lar que tivesse experimentando crescimento numérico e tivesse condições financeiras de se estabelecer como congregação, a igreja metodista teria vindo logo depois fincar aqui sua bandeira.

Nos últimos anos, li textos de autores que têm refletido muito sobre a necessidade de repensar a igreja diante do contexto global atual. Gente como Gondim, Kivitz, Agreste, McLaren, Willard, Peterson, Foster, Piper e muitos outros.

Gosto de Rob Bell, por exemplo, mas também gosto de Mark Driscoll que estão distantes em termos de corrente teológica, mas que têm em comum o fato de serem jovens que comunicam com energia mensagens centradas em Cristo para esta geração.

Em relação a teologia reformada, sinto um misto de atração e cautela. Quando falo que fui batizado e instruído no metodismo, eles parecem achar positivo o fato de ser um grupo histórico, mas eu sei que eles abominam seu 'arminianismo'. Aliás, nunca soube o que era isso dentro daquela denominação. Foram os textos da vida que me apontaram as distinções.

Descobri também que o grupo que visitei essa noite é uma congregação (filial) de uma igreja que fica no setor da cidade grande a para o qual estou me mudando no próximo mês. Revelei-o a meus interlocutores que logo me recomendaram ligar-me àquele grupo.

Gostaria de participar, ocasionalmente, de algumas reuniões com esses irmãos. Gostaria de colaborar com eles na parcela da obra de Deus para a qual eles foram chamados nesta cidade. Principalmente, gostaria de ser amigo daqueles jovens. Porém, sinto que experimentar isso, sem ser um deles, não será fácil. Sinto que o mesmo acontece com batistas, assembleianos, católicos e todos os demais grupos cristãos da cidade.

Preenchi a fixa do visitante e marquei a opção de receber uma visita do pastor. Quero estender-lhe a mão de minha amizade. Sinto, porém, que para ele deve ser difícil afrouxar a gravata e sentar-se numa mesa "profana" de um bar ou mesmo de um restaurante, para um relacionamento diferente do que ele tem com suas "ovelhas".

Enquanto isso a juventude enche a praça em busca do ali que não vão encontrar.
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Título do post: título de um livro de Brian McLaren

7 de dezembro de 2008

Bento XVI: esperança cristã...

... vai além da liberação social ou política

Trata-se de uma «nova humanidade» inaugurada em Jesus, explica

Por Inma Álvarez

CIDADE DO VATICANO, domingo, 7 de dezembro de 2008 (ZENIT.org).- A esperança cristã «a esperança cristã vai além da legítima esperança de uma libertação social e política, porque Jesus iniciou uma humanidade nova, que vem de Deus», explicou hoje o Papa aos milhares de peregrinos reunidos na Praça de São Pedro para a oração do Ângelus.

Jesus, com sua morte e ressurreição, «inaugurou um êxodo já não terreno, histórico e, como tal, provisório, mas radical e definitivo: a passagem do reino do mal ao reino de Deus, do domínio do pecado e da morte ao do amor e da vida».

O papa explicou que essa libertação é que «Deus anuncia»: «falar ao coração do seu povo, através dele, à humanidade inteira, para anunciar a salvação».

«Também hoje se eleva a voz da Igreja (...). Para os povos esgotados pela miséria e pela fome, para as multidões de prófugos, para os que sofrem graves e sistemáticas violações dos seus direitos, a Igreja se coloca como sentinela sobre o monte alto da fé e anuncia: ‘Eis o vosso Deus. O Senhor Deus vem com poder’.»

É o próprio Deus que «veio habitar no meio desta humanidade decaída para renová-la a partir de dentro».

«Na liturgia do Advento, ressoa uma mensagem cheia de esperança, que convida a dirigir o olhar ao horizonte último, mas ao mesmo tempo, a reconhecer no presente os sinais do Deus Conosco».

Mas essa esperança requer «homens e mulheres que sejam ‘terra boa’, disposta a acolher a boa semente da sua Palavra», afirmou Bento XVI.

«Trata-se, portanto, de entrar plenamente na lógica da fé: crer em Deus, em seu plano de salvação, e ao mesmo tempo comprometer-se na construção do seu Reino», acrescentou.

Fonte: http://www.zenit.org/article-20266?l=portuguese

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Parece que estamos falando a mesma língua.