29 de março de 2010

A Ressurreição - Willian Lane Craig




  

A importância de estudar a ressureição de Jesus está no fato dela ser o centro do evangelho pelo qual somos salvos (1Co 15.1-5), tanto que se Jesus não ressuscitou, não há salvação (Rm 10.9). Paulo afrima que se Cristo não ressuscitou, nossa fé é inútil, nós ainda permanecemos em nossos pecados, os que dormem em Cristo estão perdidos, os apóstolos são falsas testemunhas e somos os mais miseráveis de todos os homens (1Co 15.14-19). Veja nesta entrevista com Willian Lane Craig alguns importantes cometários sobre esse assunto crucial da fé cristã. (Entrevista produzida por The Veritas Forum.)

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DOWNLOAD DAS PARTES
Video 01 - Qual é o significado da ressurreição de Jesus?
Video 02 - Em quê os judeus acreditavam naquela época sobre uma ressurreição física?
Video 03 - Porque o movimento cristão começou a existir?
Video 04 - Quais as Evidências para o Sepulcro Vazio de Jesus?
Video 05 - Qual é a evidência de que Jesus apareceu vivo após Sua morte?
Video 06 - As aparições de Jesus após sua crucificação não poderiam ter sido alucinações?
Video 07 - Os outros escritores do Novo Testamento corroboram os Evangelistas?
Video 08 - Jesus ressuscitou dos mortos fisicamente ou espiritaualmente?
Video 09 - O que dizer sobre as pressuposições de uma pessoa sobre a ressurreição de Jesus?
Video 10 - Qual o significado pessoal da ressurreição de Jesus?

*Para downloads no Vimeo, o link está na parte inferior-direita da página (você precisará criar uma conta gratuita).

Tradução e Legenda: Equipe Deus em Debate.

Não há Alternativa

"Universalistic egalitarianism, from which sprang the ideals of freedom and a collective life in solidarity, the autonomous conduct of life and emancipation, the individual morality of conscience, human rights and democracy, is the direct legacy of the Judaic ethic of justice and the Christian ethic of love. This legacy, substantially unchanged, has been the object of continual critical appropriation and reinterpretation. To this day, there is no alternative to it. And in light of the current challenges of a postnational constellation, we continue to draw on the substance of this heritage. Everything else is just idle postmodern talk." 

Jürgen Habermas - "Time of Transitions", Polity Press, 2006, pp. 150-151.

18 de março de 2010

O Evangelho da Esquerda

Dallas Willard
O Evangelho exclusivamente social

Na extremidade oposta do espectro teológico temos um grande número de ministros, sacerdotes e congregações que têm uma visão totalmente diferente da essência do evangelho e do evangelho em si.

Seria um erro, porém, chamá-los de "liberais" sem consideráveis ressalvas. Eles são, de fato, os legítimos herdeiros da igreja cristã liberal do século XIX e primeira metade do século XX. Mas qualquer um realmente familiarizado com os ministros e teólogos do liberalismo (até a década de 1860) talvez ache que muitos deles estão mais próximos de MacArthur e Ryrie, na  essência da sua doutrina bem como na sua moralidade e espiritualidade prática, do que das principais figuras e doutrinas da esquerda cristã atual.

No final dos anos 50 e início dos anos 60, já estava claro que a antiga teologia liberal, com o seu "evangelho social", era incapaz de realizar a transformação da existência humana que havia imaginado e prometido. Esmagada pelos acontecimentos do mundo, exaurido o seu capital intelectual e incapaz de oferecer conceitos que pudessem esclarecer exatamente o que acontecia na vida e na sociedade ocidental da época, ela despertou e se surpreendeu, como realidade social e institucional, do lado do opressor na aurora do movimento pelos direitos civis.

Rapidamente as lideranças liberais adotaram uma postura ativista. Em 1963 o Conselho Nacional de Igrejas (NCC) pôs em prática uma política de participação direta na luta dos negros americanos pela igualdade social e econômica. Logo depois veio o envolvimento em protestos contra a guerra do Vietnã e também em movimentos de libertação em outros países. Mais tarde surgiram as questões do feminismo, da preferência sexual, da ecologia, do respeito aos animais e da "correção" em geral.

Religião se torna ética social
Por volta de 1963, a liderança do NCC já estava preocupada com a questão da natureza e da missão da igreja, portanto com a natureza fundamental do evangelho cristão. James Findlay mostrou como isso lançou as bases da passagem ao ativismo, recuperando um elemento do radicalismo do evangelho social das décadas de 20 e 30.15

Para muitas pessoas que se engajaram no movimento pelos direitos civis, ressalta Findlay, aquele foi um momento transformador. Ele cita um dos clérigos brancos nortistas que participaram do famoso projeto de verão no Mississippi em 1964: "Foi o momento mais intenso da minha vida. Em nenhum outro momento da minha vida eu tive tamanha certeza de que era ali que eu deveria estar, de que era ali que a igreja deveria estar e de que... a minha presença era a presença da igreja". Vinte anos mais tarde, relata Findlay, essa pessoa ainda rememora o impacto entusiasmante e transformador do seu modesto papel na luta pelos direitos civis nos anos 60.16

James Traub, num ensaio publicado em 1994, fala "daqueles que como eu cresceram ouvindo Martin Luther King Jr. e que encontraram na linguagem redentora do movimento pelos direitos civis um virtual substituto da crença religiosa".17

Porém, para muitos dentro da igreja liberal, clérigos ou leigos, essa linguagem não foi só um substituto da crença religiosa. Tornou-se de fato a sua fé. Ou talvez devamos dizer que a sua crença religiosa passou a ser a dedicação aos direitos civis num sentido mais amplo - incluindo, mais recentemente, o direito de exigir que não se use simbolismo ou linguagem ofensiva na sua presença.

Dedicar-se aos oprimidos, à libertação ou simplesmente à "comunidade" tornou-se para muitos tudo o que é essencial ao compromisso cristão. O Evangelho, ou a "boa nova", segundo essa visão, era que o próprio Deus estava por trás da libertação, da igualdade e da comunidade; que Jesus morreu para promovê-las, ou pelo menos pela falta delas; e que ele "ainda vive" cm todos os esforços e tendências que as favoreçam. Para a esquerda teológica, a mensagem de Cristo tornou-se simplesmente isso.

A teologia liberal mais antiga, que na verdade era ainda primordialmente uma teologia ou visão de Deus, morreu e ressuscitou na forma de uma ética social que se podia partilhar com pessoas que não depositavam a menor confiança num Deus presente ou num Cristo vivo. O natural próximo passo foi a total inclusão de todas as crenças e práticas, salvo as opressivas como o exclusivismo do próprio cristianismo tradicional.

Deus e Jesus imanentes no amor humano
Nenhum ministro ou teólogo foi mais influente na popularização dessa visão do que John A. T. Robinson. Segundo ele, o Deus cristão não é remoto. Ele é envolvido; ele é engajado. Se Jesus Cristo significa alguma coisa, significa que Deus pertence a este mundo... Todos nós precisamos, mais do que qualquer outra coisa, de amar e ser amados... precisamos ser aceitos como pessoas, como pessoas integrais, para o nosso próprio bem. E é isso que faz o verdadeiro amor. Aceita as pessoas, sem estabelecer condições, exatamente como são. Dá-lhes valor. Dá sentido às suas vidas.18

A morte de Jesus, ainda tida como o acontecimento central do cristianismo histórico, aparece aqui:
E isso que vemos Jesus fazendo nos Evangelhos, fazendo e refazendo as vidas dos homens, dando-lhes significado outra vez. Nele vemos o amor em ação, de uma maneira que o mundo jamais vira e nunca mais viu. E é por isso que o Novo Testamento vê Deus em ação nele - pois Deus é amor. Na cruz esse amor atinge o ponto máximo. "Há amor para vocês!", diz o Calvário. E na Ressurreição vimos que nem mesmo a morte pode destruir o seu poder de transformar e curar. O amor sai vencedor.19

Esse é o evangelho da atual esquerda cristã: o amor sempre vence. E, logicamente, nisso todos nós devemos piedosamente depositar a nossa esperança.

Assim, como afirma Robinson, "O cristão é o homem que acredita nesse amor [o amor de Jesus] como a última palavra para a sua vida" (p. 52).

E o verdadeiro Jesus, como hoje se diz, é "aquele que se identificou com os oprimidos e os diferentes e que os ama", chamando-nos a fazer o mesmo. Essas palavras hoje exprimem a visão redentora da esquerda cristã, assim como a visão redentora da direita se sintetiza nas frases: "ter fé em Cristo para obter o perdão" ou "orar para receber Jesus".

O significado político e social do amor
Porém, assim como houve uma ferrenha discussão a respeito do que constitui a fé salvífica, também existe um problema relativo à precisa natureza do amor redentor. Neste mundo são muitas as coisas chamadas amor. Qual amor é Deus? E quem é esse Deus que é amor?

Aqui fica claro que a atual esquerda cristã descende da antiga teologia liberal. Robinson e aqueles que adotam a sua versão do evangelho raramente perdem a oportunidade de descartar aquela visão de Deus que o identifica ao "velhinho lá do céu". O bispo James Pike costumava dizer: "Eu não acredito num Deus que faz remendos", descartando assim respostas efetivas às orações humanas.20 Ele admitia que a oração pode fazer ajustes misteriosos e nada científicos na vida, mas não provoca "respostas" num sentido mais lato da palavra - com certeza nenhuma resposta que mude o que ocorreria de qualquer modo na ordem "natural". Então a oração se revela pouco mais que um gesto ritual perante o cosmos que pode, na melhor das hipóteses, trazer bem-estar pessoal ou ajudar a melhorar as nossas atitudes.

Mas o que é que esses teólogos realmente conseguem com a sua visão revisada de Deus - além de alinhar-se com uma visão da vida e da natureza que eles podem considerar mais científica? Não representa ela simplesmente a destruição de qualquer idéia plausível de Deus e Jesus como pessoas, vivas e acessíveis agora vivendo um relacionamento interativo com aqueles que neles confiam?

Tal relacionamento, como já vimos, foi denominado "vida eterna" pelo próprio Jesus. Mas nas mãos da esquerda teológica, o credo e o ritual da igreja se transformaram em meros símbolos consoladores de "outro" plano, remoto e inacessível da melhor das hipóteses, plano que possivelmente não passa de imaginação ou desejo.

Infelizmente esse "outro plano" não consegue dar nenhum sentido razoável ao salmo 23 ou à Oração do Senhor, por exemplo, ou à promessa de Cristo de que ele está sempre conosco. A nova teologia adota a concepção que William James certa vez descreveu como um sobrenaturalismo "universalista" ou "sofisticado". Ela "se restringe a sentimentos sobre a vida como um todo", observou ele, enquanto "a essência da religião prática... se evapora .

Privado da sua referência a um ser ou substância espiritual transcendente que ao mesmo tempo se relaciona pessoalmente com a humanidade e dela cobra responsabilidade em relação às orientações sobre como viver, esse "amor" ("Deus") se vê obrigado a se transformar naquilo que a ideologia corrente ditar. Hoje isso significa não tratar as pessoas como diferentes entre si, ao mesmo tempo dando-lhes a liberdade de fazer o que quiserem. 

Mas esse "evangelho" se revela na prática pouco mais que outra versão do mundialmente famoso sonho americano. Outras palavras associadas a ele são "igualitarismo", "felicidade" e "liberdade". Como recentemente afirmou um professor de educação da Universidade Bradley, o sonho americano é que "as pessoas possam fazer ou ser o que quiserem desde que tomem a iniciativa de fazê-lo".22 O desejo se torna sagrado, e tudo o que se opõe ao desejo é mal ou pecado. A esquerda cristã nos dá, no fim das contas, simplesmente outro evangelho de administração do pecado, só que a sua substância provém dos ideais sociais e políticos ocidentais (americanos) da existência humana num mundo secular.

O descompasso do evangelho
Será enrão que poderíamos encontrar um adesivo com a seguinte frase: "Os cristãos não são perfeitos, só comprometidos com a Liberação"?

É bem possível. Os evangelhos atuais, à esquerda e à direita, exibem exatamente o mesmo tipo de alheamento conceituai da (e irrelevância prática em relação à) integridade pessoal dos crentes - ainda mais se definirmos essa integridade em termos da "semelhança a Cristo" especificada na Bíblia. Ambos carecem de uma relação essencial com a vida da pessoa como um todo, especialmente com a profissão ou o trabalho e com o tecido mais sutil dos nossos relacionamentos pessoais em casa e na vizinhança. Isso é verdade, embora todos concordem em que não deveria ser assim.

Reiterando, essa irrelevância para a vida nasce do próprio conteúdo desses "evangelhos": daquilo que eles afirmam, dos temas sobre que versam. Tratam da culpa do pecado ou de males estruturais (pecados sociais) e do que fazer a respeito deles. E só. A conseqüência natural disso é que a vida real continua sem esses "evangelhos".

Em The Search for God at Harvard, Ari Goldman conta que uma das suas colegas de turma no seminário era "esquisita" na escola e, de fato, presidia o Grupo de Gays e Lésbicas. Depois de se formar, foi nomeada pastora-assistente. A congregação local da Igreja Unida de Cristo que a nomeou também acabou ordenando-a.

Ela achou muito comovente o momento em que a congregação lhe impôs as mãos. Mas eles não sabiam que ela era lésbica. "Nunca comentei o assunto com eles", disse ela. "Se tivesse comentado, eu jamais teria conseguido o cargo. Com certeza estou levando uma espécie de vida dupla, mas isso não me parece uma dificuldade no momento."23

Essa fuga, essa irresponsabilidade nos é muito familiar. Tremendamente comum. Todo mundo sabe o que isso significa, mas "negócio é negócio". Encontramos casos parecidos em todos os pontos do espectro teológico. O pecado se revela espantosamente apartidário e nada original. (Não seria para nós quase um alívio encontrar algum que seja realmente original?) No caso dessa mulher, onde está a fé em Cristo? Será ela irrelevante? Ou simplesmente impotente? Não estaria Deus com ela se ela dissesse a verdade? Mas, repito, vida em abundância e obediência a parâmetros morais que todos sabemos serem válidos não têm nenhuma ligação inata com os evangelhos da administração do pecado. Como já ressaltamos, ser "direita" ou "esquerda" não faz diferença nesse ponto básico.

Dallas Willard, A Conspiração Divina. Editora Mundo Cristão
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veja também:
O Evangelho da Direita

9 de fevereiro de 2010

Frank Viola entrevista Todd Hunter


Todd foi um influente líder do movimento Vineyard (a la, John Wimber). Sua história é interessante, ele tem percorrido a jornada de um líder Vineyard a Presidente do curso Alpha para se tornar um bispo anglicano. Após a entrevista, eu ofereço alguns comentários e reações.

Como e quando você veio a Cristo? 

Eu vim a Cristo em meados dos anos setenta no movimento de Jesus no sul da Califórnia, em Riverside Calvary Chapel, agora Harvest Christian Fellowship. Greg Laurie, o evangelista e professor de rádio foi e é o pastor. Eu estava jogando baseball na faculdade e um dos rapazes que a equipe manteve bugging me para ir à igreja com ele. Eu o fiz e me converti. Muitos jovens, música de Jesus e a mensagem de Greg, foi muito simples.

Muitas pessoas estão interessados em saber como e por que você passou de um líder no movimento Vineyard para um sacerdote anglicano. Você pode compartilhar um pouco dessa jornada? 

Eu contar essa história em um próximo livro da IVP - O Bispo Acidental, a ser lançado no final de 2010. O título dá-lhe uma grande dica, mas o conto é este: foi completamente inesperado. Eu não era um Webber Robert-ite ou no trilho de Cantuária. Eu não era um carismático ou evangélico secretamente procurando ser mais litúrgico ... ou nada parecido. Depois de três décadas intensas no ministério, eu estava realmente tentando semi-aposentar. Deixei a presidência da Alpha E.U.A., eu tinha recusado outras posições de alto nível, e estava a abrandar, escrever, falar, ensinar como um adjunto e desejava estar mais em casa. Mas havia mais uma coisa, e isso é o que disparou o meu plano para semi-aposentar.

Tanto quanto eu queria sentar no meu escritório em casa em Eagle, Idaho, olhar pela janela para as montanhas e ter pensamentos inteligentes e anotá-las ou ensiná-los, eu não fiz aquilo para me tornar um solitário. Eu queria fazer tudo o que isso a partir do contexto de uma igreja local. Assim eu pensei: talvez eu poderia ser um pastor de ensino em algum lugar? Isso levou serendipitously para conversas com amigos ligados à Missão Anglicana. Resisti no início, mas teve um dramático encontro com Deus que me chamou a plantar, Deus me ajudando, 200 novas igrejas na costa oeste da América. Os leitores podem conferir www.c4so.org para saber mais sobre a nossa visão, valores, etc.

Uma vez eu recebi essa visão, ficou claro para os meus parceiros de conversação na missão anglicana que eu precisaria da autoridade eclesiástica para realizar tal visão. Assim, o Bispo acidental ...

Junto com um par de católicos (Teresa e Dorothy Day), olhando para trás vejo muita influencia Anglicana na minha vida: John Stott, J.I. Packer, Michael Green, David Watson, Lesslie Newbigin, Roland Allen e Tom Wright, só para citar um pouco. Mas ainda assim, eu nunca teria ligado os pontos para pensar que um dia seria um Anglicano, o que foi uma grande surpresa.

Qual é a sua resposta para aqueles que perguntam: "Quando você olha para trás no início da Vineyard, onde o milagre era proeminente, as reuniões eram informais e muitos participavam dos encontros, qual sua visão disso à luz de onde você está agora na vida? 

"Uma resposta vigorosa é: a espontaneidade está cotada! Basta olhar para American Idol versos Michael Bublé. Sério, eu adorava esses momentos. Eu não sou crítico da Vineyard da época. Eu ainda emprego práticas básicas de ouvir de Deus e buscar o seu poder e dons para ministrar sua graça e cura para os outros. Eu tenho um capítulo no Christianity Beyond Belief sobre isso. Mas cada modelo de ministério que eu já vi tem seus pontos fortes e fracos. Eu poderia facilmente ser um Pastor Vineyard hoje. Isso só não deu certo quando cheguei a eles em 2008 e acabei ouvindo este apelo incomum para plantar Igrejas Anglicanas. Mas isso não é um comentário, ou rejeição da Vineyard . Eu não "aderi" à Igreja Anglicana como uma decisão do consumidor. Eu não peguei um menu de opções eclesiásticas e pensei: "Eu acho que vou escolher anglicanismo". Eu fui chamado para lá, e eu o aceito pelo que são com seus pontos fortes e fracos. Meu próximo livro da IVP-Giving Church Another Chance - enuncia como eu prevejo usar os vários elementos da liturgia como ferramentas para o evangelismo e discipulado.

Conte-nos sobre o seu livro, o cristianismo Beyond Belief. Qual é o ponto principal do livro, e que resposta os leitores têm dado?

É o tipo de despejo do cérebro, como espécie de "aqui é o que venho pensando nos últimos dez anos". Eu tinha sido convidado a escrever por muitos anos, mas eu não achava que tivesse nada de original a dizer. Finalmente uma dupla de mentores convenceu-me a escrever. Com a ajuda de um agente bom e grande editor de IVP, formamos um livro que basicamente dá meu giro sobre Wright, Willard, Peterson, Foster, Wimber, etc, tudo na forma que diz: o Cristianismo é mais do que apenas o que se acredita. Alguém poderia pensar que isto não precisa ser dito, mas evidentemente que não precisa dizer. No livro eu tento colocar "crenças" em sua história e contexto mais amplos. Eu saio dizendo que ser cristão significa ter e viver, através de Cristo, um certo tipo de vida. O Novo Testamento chama "vida eterna" esta vida. Assim eu saio dizendo que ser cristão significa ser um amigo cooperativo de Jesus, que vive uma vida constante de bondade criativa, através do poder do Espírito Santo, e para o bem dos outros. Sugiro, então, uma maneira de fazê-lo dentro do ritmos e routinas de uma vida de verdade. É chamado Three Is Enough Groups (Grupos Três é Suficiente) . Veja www.3isenough.org . A resposta do leitor tem sido grande. Eu recebo um monte de comentários sobre colocar em palavras o que outros têm estado a pensar. Ou recebo sugestões para escrever um Willard Wright para dummies. As pessoas me pedem para que eu faça seu trabalho mais acessível. Estou feliz por ser seu escriba e megafone. Eu duvido muito que eu já tive um pensamento original.

Em você está mais apaixonado - o que impulsiona você?

 Evangelismo e formação espiritual, a aprendizagem da forma cada vez melhor de compreender a Bíblia e se comunicar com outros na causa do evangelismo e discipulado. Eu teria sido um pouco Billy Graham ou mesmo Greg Laurie, mas nunca funcionou para mim. Assim tenho tomado meus amores gêmeos  do evangelização e formação espiritual, misturados com os meus dons e temperamento, e resultou em "plantação de igrejas" por três décadas agora.

O que mais o confunde acerca da fé cristã? 
Por que ela não parece "funcionar" melhor. Essa é a pergunta que exploro em Giving Church Another Chance. Por que as pessoas como Barna, Kinnaman, Pew, Gallop, etc, mede tais baixos níveis de discipulado? Nós temos uma mensagem deficiente? Modelo? Práticas? Ou o quê? Acho que é por isso que Foster, Peterson, Willard e Wright significam muito para mim nos últimos 19 anos.

Quem são as 5 pessoas que mais influenciaram sua vida e ministério , e como eles influenciaram?

Chuck Smith /Greg Laurie: Deram-me um amor e confiança na Bíblia. Eles me ensinaram a ensiná-lo de maneira relevante. Eles também modelaram para mim que evangelismo pacífico, cheio de alegria pode ser feito de forma eficaz através de igrejas locais.

John Wimber: Liderança; que a liderança significa risco, isso significa encontrar e seguir a Deus. John ensinou-nos a confiar na pessoa e obra do Espírito Santo e ao valor do Reino de Deus como uma realidade presente, mas não consumada.

N.T. (Tom) Wright: Tom é o teólogo mais influente na minha vida nos últimos 10 - 15 anos. Ele me deu a Bíblia como uma história de Adão e Eva até o cosmos renovado. Ele mostra como os cristãos encarnam essa história.

Peterson / Foster / Willard: Em 1991 eu estava em um lugar muito baixo. Foster, Peterson e Willard, através de seus escritos me deram uma nova vida. Tornamo-nos amigos desde então. Eles são tesouros ENORMES em minha vida.

Max DePree: Max é o autor mais influente para mim sobre liderança. Seus Leadership is an Art e Leading Without Power  devem ser lidos. Ele nos dão uma imaginação de uma liderança que é simultaneamente eficaz e ética, orientada para os resultados e construção da comunidade. Ele encoraja, suas idéias e seus livros são belos.

O que você espera realizar nesta terra? 
Quais são suas metas de ministério? Seja específico quanto possível. Muitos anos atrás eu peguei uma prática do meu velho amigo Steve Sjogren do "Servant Evangelism". Toda vez que vejo um centavo no chão eu o pego e faço uma oração: "Senhor, ajuda-me levar mais uma pessoa à fé em e ser seguidora de Jesus". É isso aí, tudo flui com isso. Não importa qual o papel que eu tive ao longo dos anos, tentei aproveitá-lo para esse fim.
Atualmente, isso se traduz em ser o melhor pastor que eu puder na Igreja da Santíssima Trindade em Costa Mesa, Califórnia, o melhor bispo que eu puder de C4SO para treinar e liberar de novos líderes, escrever livros que guiam as pessoas para Jesus e, como professor adjunto, ensinar os alunos em seminários para fazer o mesmo.

Você está trabalhando em algum livro futuro? Se assim for, conte-nos sobre isso.
Obrigado por me deixar atirar meus livros Frank! Christianity Beyond Belief foi lançado há quase um ano. IVP está lançando uma versão de bolso dele neste verão. Giving Church Another Chance será lançado no próximo mês (fevereiro 2010) pela IVP. The Outsiders Interviews será lançado pela Baker nesta Primavera. Usando a pesquisa inovadora de David Kinnaman em Un-Christian, dois amigos (Jim Craig Henderson e Craig Spinks) e eu fomos em todo o país entrevistando jovens forasteiros e filmamos e escrevemos os resultados. É um "DVB", um DVD e livro em conjunto. Eu estou realmente animado sobre ele. Eu poderia ajudar milhares de pais, avós, líderes juvenis e outros a entender os pontos de vista de jovens de 16-29 anos de idade sobre Jesus e cristianismo.

Reflexões de Frank Viola:

Obrigado por esta entrevista, Todd. Eu aprecio tanto sua humildade. E gostaria de salientar que você e eu compartilhamos de muito terreno comum.
Por exemplo, eu amei o que você disse sobre "a vida eterna." A maneira que eu a tenho colocado por muitos anos é que a vida eterna não é apenas uma descrição da longevidade, é mais como uma descrição de um determinado tipo de forma de vida. De acordo com 1 João 5, a vida eterna é uma Pessoa. É Jesus Cristo. Ele é a vida eterna. "Eu sou a Vida".

Para mim, o ingrediente que falta na igreja de hoje é entender que a vida cristã é viver por um senhor residente. Essa é minha definição de "igreja", a propósito, também - um grupo de pessoas que estão aprendendo a viver a vida de Deus em conjunto e mostrar tal vida visivelmente.

Curiosamente, a teologia anglicana é muito mais perto do meu ponto de vista sobre Deus, a comunidade e a formação espiritual do que é encontrado na maioria do evangelicalismo. . . que inclui o cristianismo carismático e os seus rebentos

Acho que é por isso que From Eternity to Here e mesmo Reimaginando a Igreja são favoritos entre muitos crentes Anglicanos. A diferença no último livro é que eu, pessoalmente, acredito que, se nos aproximarmos da teologia do mistério da Trindade e da comunidade para as suas conclusões lógicas e práticas, acabamos com algo mais orgânico e não sistemático e hierárquica. Orgânico não significa que não contém qualquer expressão ou organização específica, mas simplesmente significa que a fonte é proveniente do DNA de uma forma de vida melhor que as tradições de um sistema. E assim, no final, isso parece muito diferente.

O Bispo acidental parece uma ótima leitura. Eu o acrescentaria que à minha lista. :-)

Uma coisa que me preocupa profundamente é a enorme confusão sobre a palavra "igreja". Por exemplo, o título "Giving Church Another Chance" vai significar coisas diferentes para pessoas diferentes. Isto pode soar estranho, mas que o título poderia ter funcionado muito bem para o meu volume Reimaginando a Igreja, porque eu estou falando de uma experiência de vida da igreja que é muito diferente da norma, mas muito mais próximo do que eu acredito que Jesus e os apóstolos vislumbraram que a igreja fosse. Reimagining também é escrito para defensores do pós-igreja que desistiram de qualquer forma de comunhão com o Corpo de Cristo e que chama chats Facebook de "igreja". Talvez eles seja parte de seu público também.

Aqueles que estão fora da forma institucional da igreja e que estão reunidos em comunidade cristã a Jesus Cristo como chefe provavelmente querem mude o título do seu livro para  "Dando à forma institucional da Igreja Outra Chance", pois seria mais claro para eles.

Eu escrevi uma peça que tenta dissipar o nevoeiro em torno da palavra "igreja" e como ela está sendo usado hoje por aqueles de dentro da igreja institucional, bem como aqueles que estão fora dela. Na minha opinião, é um dos artigos mais importantes que já escrevi. É chamado Porque eu amo o IGREJA: Em louvor do Propósito Eterno de Deus.

Finalmente, eu faço eco à sua observação sobre a fé cristã na sua forma atual não fazer discípulos. Eu tenho minhas próprias opiniões sobre isso, ou seja, que nós removemos o discipulado de seu ambiente nativo ou natural.

Bem, essas são as minhas reflexões iniciais. Eu apreciei realmente o que você tinha a dizer, e curiosamente, algumas das mesmas pessoas que têm influenciado você também me influenciaram. John Stott, em minha opinião, é um dos melhores exegetas bíblicos vivos hoje. Wright tem feito um trabalho maravilhoso. E eu sempre tive um grande amor e apreço por John Wimber.

6 de fevereiro de 2010

Todd Hunter: o Anglicano Acidental


Em sua jornada da Calvary Chapel passando pela Vineyard, a Igreja Emergente, o Curso Alpha, e agora a Missão Anglicana na América, Todd Hunter manteve-se fortemente centrado em evangelismo.


Interview by David Neff | posted 8/31/2009 09:22AM

O cristianismo americano, assim como a costa sul da Califórnia, é atingido por muitas ondas. Como nativo do sul da Califórnia, Todd Hunter foi capturado alguns dos mais notáveis vagalhões evangelicais.

No outono de 1979, ele e sua esposa, Debbie, foram os primeiros plantadores de igrejas enviados pela Calvary Chapel of Yorba Linda, de John Wimber -mais de dois anos antes que o grupo se juntasse ao nascente movimento Vineyard. Em 1994, Hunter foi coordenador nacional da Associação das Igrejas Vineyard. Em 2000, tornou-se um mentor de plantação de igrejas para Allelon, um grupo dedicado ao cultivo de (aqui vem um chavão) uma igreja missional. Quatro anos depois, ele assumiu a liderança do Alpha E.U.A., um programa evangelístico com raízes numa proeminente paróquia carismática, na Inglaterra. E depois de mais quatro anos, ele deixou a liderança do Alpha para lançar a Sociedade para o Reino de Vivo, em Boise. Mas ele logo se viu recrutados para plantar 200 igrejas anglicanas na Costa Oeste, tornando-se um sacerdote em março deste ano (2009) e um bispo missionário em setembro.

A história de Hunter é uma miscelânea de modas? Ou será a sua carreira uma história dos ventos novos que têm soprado através do panorama religioso da América?



Você acaba de se tornar em março um sacerdote anglicano e um bispo neste mês. Alguma vez você vislumbrou remotamente o alinhamento com o anglicanismo?

Duas das primeiras pessoas a moldar minha teologia foram J. I. Packer e John R. W. Stott. Através de John Wimber, eu conheci quase todos os líderes carismáticos Anglicanos no mundo. No Alpha, aprendi a amar e respeitar uma série de líderes-chave anglicanos. Eu não estava na trilha de Cantuária e não a vi chegando. Mas agora eu percebo que me adapto a essa tribo.



Quando você deixou a liderança da Vineyard, você se ligou ao nascente movimento da igreja emergente. O que você aprendeu?
Liguei-me ao [movimento] emergente, porque eu adorava esses jovens cristãos que estavam tentando descobrir a igreja e o que significa ser um seguidor de Jesus, nesta nova era. Treinamos plantadores de igrejas em todo o mundo que estavam tentando criar comunidades de fé que fizessem sentido para os seus amigos pós-modernos, pós-cristandade.

Agora você não pode broad-brush (?) o movimento emergente. Mas eu vi dois grandes problemas no mundo emergente.

Primeiro, os emergentes são tão sensíveis às questões da comunidade, relacionamento, igualitarismo, e em ser não-utilitaristas em seus relacionamentos, que o evangelismo simplesmente se tornou um sinônimo de manipulação, uma bola de falta, relacionalmente. Se você e eu éramos colegas de trabalho e eu construí uma relação em que eu pudesse influenciar a sua viagem em direção a Cristo, isso seria considerado errado nesses círculos. Eu não posso ser seu amigo, se eu pretendo levá-lo a Cristo.

Em segundo lugar, depois de 10 ou 12 anos de igreja emergente, você tem que perguntar onde nada foi construído. Evangelismo foi tão silenciado e a construção normal de estruturas e processos não tem avançado porque não há imaginação positiva e piedosa para fazer evangelismo ou liderança. Essas coisas são, por definição, utilitárias, e assim elas se tornaram especialmente difíceis.

O que você pensa acerca das igrejas de estilo "sensível ao interessado" se isso significa "estilo não participativo"?

Eu amo todos os caras que estão buscando e eu mesmo fui um deles. Mas ninguém hoje que quer ser um investigador e seguir a Deus no caminho de Jesus vai querer uma religião para  praticar. Estou pensando se anglicanismo e outros correntes baseadas em práticas espirituais não vão ser usados por Deus de uma forma que eles não têm sido usadas desde as missões de fronteira americanas e Wesley.

A América vai tornar-se cada vez mais secularizada e hostil à Igreja. Mas o que construirá a ponte pra qualquer Cristianismo autêntico que surja em seguida será um sério Cristianismo praticado. Eu penso que será um reavivamento da religião.

Você está plantando igrejas que exigem as pessoas compreendam a liturgia. Como você envolve as pessoas com as antigas tradições?
O livro que eu acabei agora de terminar de escrever é chamado "Giving Church Another Chance: Finding New Meaning in Spiritual Practices" [Dando à Igreja Outra Chance: Encontrando Novo Significado nas Práticas Espirituais (InterVarsity)]. 

Eu conduzo leitores através de um culto do prelúdio até a bênção, e eu tento prelúdios de reformulação, leituras bíblicas, o sermão, e assim por diante para mostrar como essas práticas podem ser disciplinas espirituais que animam, energizam e animam a uma vida espiritual em Cristo.

Em um culto público, eu não usei todos os paramentos. Eu queria dar paroquianos apenas um gosto da liturgia. Então, quando eu fui atrás da mesa, eu coloquei minha estola. Eu disse: "Esta é uma estola. Na mesma noite em que Jesus disse:" Fazei isto em memória de mim ', ele colocou uma toalha em torno de si, lavou os pés aos discípulos, e disse:' Veja, eu defini o exemplo. Essa estola é um símbolo de mim como um servo e nós juntos como uma comunidade, tendo a toalha de Jesus ".

Quando passamos a paz, eu digo: "Isto costumava ser uma atividade revolucionária. Quando você estava em uma igreja da vila e você sabia que esse cara tinha roubado uma de suas vacas e ele está aqui para ter comunhão, esta era a hora de ir para ele e reparar o relacionamento. " Essas pequenas explicações impulsionaram as pessoas.


Você está construindo a igreja de experiência pela experiência.

Sim, porque eu estou trabalhando principalmente com pessoas sem igreja que estavam na igreja e tiveram algum tipo de experiência ruim. Aqui está a minha visão real: eu sinto que eu realmente compreendo a angústia pós-moderna, pós-cristã  das pessoas de 16 a 29 anos. Sei que as pessoas nessa idade estão dormindo com quem eles querem e são vagamente espirituais, mas não têm certeza de que elas querem ser religiosas. Eu tenho uma visão delas orando a oração de confissão semana após semana, e de mim fazendo formação espiritual com elas, não dizendo, "cão mau, você não pode dormir com ele ou ela", mas dizendo: "Por que você não vem à igreja toda semana e apenas faça esta oração, e depois volte e me veja em um mês? "



Algumas dessas pessoas honestamente não sei o que elas podem acreditar. Eu tenho uma visão de dizer-lhes: "Não se preocupe com isso. Eu quero que você venha à igreja toda semana, durante seis meses. Basta dizer o Credo, e vamos nos unir todas as semanas no café." E nós vamos perguntar: "Então, no que você está tropeçando?"

Eu tenho uma visão da liturgia como uma ferramenta de evangelismo e discipulado, uma ferramenta que se baseia nas Escrituras.

Como fazer as orações do povo — que metodicamente cubra cada tipo de intercessão que poderíamos fazer — moldar a imaginação do adorador?

O Cristianismo é para o bem de outros. E orar a oração do povo conserva você na orientação dos outros, o que é fundamental para ser o povo de Deus.

Quando você pensa em fazer as orações do povo, que desponta em você que você deveria se preocupar com esse cara sem emprego ou esta viúva ou aquela pessoa doente. Eu posso usar essas orações de uma forma missional, cosmovisão orientada para o outro. E eu vou ensinar explicitamente sobre essas coisas, mas apenas em pequenas porções.

No livro, nós vamos caminhar através de um culto litúrgico típico. Tome o prelúdio. Eu digo como eu gosto de andar em uma igreja dez minutos mais cedo e quieto enquanto me um prelúdio está sendo tocado. Eu, então, falar sobre como as disciplinas espirituais históricas de silêncio e solidão podem informar, capacitar e animar uma genuína espiritualidade cristã.

Eu tomo coisas que todo mundo pensa que são chatas e falar sobre como eles estão ligados a práticas espirituais históricas e podem informar a espiritualidade cristã em uma cristandade pós-moderna, pós-cristã. Espero que eu esteja dizendo essas coisas de uma forma que um público afastado da igreja possa ouvir.

Você plantará igrejas em lugares muito sem igreja. Quão anglicanas essas igrejas vão se parecer?

Vamos arquitetar essas igrejas por trás de preocupações missionais e pastorais. Elas serão anglicanas em teologia e anglicanas em política, mas elas podem não se parecer anglicanas

No Christianity Beyond Belief, você coloca de lado a apologética evidencialista em favor de uma apologética comportamental. Qual é o papel da apologética?

Eu não ouço mais as pessoas perguntando, "Como eu sei que Jesus ressuscitou dos mortos". Mas eu ouço os jovens de fora da igreja, perguntando: "A igreja é uma força para o bem ou uma força para o mal?" O Novo Ateísmo está questionando a bondade essencial da igreja. Eu não anulo a apologética evidencialista. Acabei de ver as pessoas entrar em uma comunidade mais experimental e, em seguida, começar a perguntar: "Você vai me mostrar o que nós acreditamos e porque acreditamos ?" Continuamos a responder a essas perguntas, mas mais tarde no processo.

Você escreve sobre a importância evangelística de se moldar a imaginação. O que significa isso?
A pessoa mediana não vive de dados e proposições. Eles vivem de sua imaginação. Quando eu quase mudei-me para o estado de Washington para jogar no campeonato de baseball, o que me animava era o meu sonho de jogar nas ligas principais. Eu sabia os fatos do beisebol. Eu conhecia as regras. Eu conhecia a história e os grandes jogadores. Mas o que alimentou-me foi a minha imaginação.

Histórias criam imaginação, e a imaginação cria a possibilidade.

Isto é onde o trabalho de Eugene Peterson sobre o poder da história para dar forma à imaginação tem sido tão útil. Ele diz que se você realmente achao que o cristianismo é uma história sobre ir para o céu quando morrer, não é por acaso que promover o discipulado é como puxar os dentes. Eu estou tentando levar as pessoas a mudar histórias para reformular suas imaginações. Se reformulação do evangelho como algo que nos dá vida, não apenas um seguro de vida, então o discipulado e a missão se tornam normativos, porque eles se tornam mais intuitivos.

Como as pessoas se movem para a história da maior boa vida e morte segura?
Em nossa história, o céu não é o objetivo, é o destino. Estamos indo ao reinar com Deus para sempre no céu renovado e na terra renovada. Esse é o nosso destino. Mas o objetivo do cristianismo é a transformação espiritual em Cristo.

Se o meu sonho de jogar beisebol tivesse se tornado realidade, eu não teria chamado o meu pai e dito: "Eu estou indo para Nova York." Não, eu teria dito: "Eu me alistei para os ianques." Nova York não é a meta. É simplesmente o destino.

Quando as pessoas estão numa viagem de descoberta, em que ponto você acha, O Espírito de Deus está agora levando-me a colocar a questão que os fará atravessar a linha?

Em grande parte do evangelicalismo pós-II Guerra Mundial, pedimos às pessoas para cruzar a linha de chegada. Assim foi: apologética, apologética, apologética, então, tudo bem, você começou agora, você precisa tomar uma decisão, e você irá para o céu quando morrer. O que eu prefiro ver é apologética, aculturação, dizendo as orações, e depois chegar a um acordo, mas é uma linha de partida: Você está pronto para se tornar um seguidor de Jesus? Agora você pode ver a grande intenção de Deus para a terra e que ele estava fazendo por meio de Cristo e do Pentecostes e criar o povo de Deus? Você está disposto a aderir a essa família e tomar a causa da família através de seguir a Jesus?