9 de fevereiro de 2009

O que é ser emergente

Brian Mclaren apresenta mais claramente que nunca sua visão sobre o evangelho, em matéria no site da revista Cristianismo Hoje.


Em contrapartida, o Diário Cristão, traz uma matéria em que o Reverendo Rutledge Etheridge diz que " o Movimento da Igreja emergente ameaça fundação da igreja".

Fique por dentro.

8 de fevereiro de 2009

Tudo Se Resume no Amor

Em 1846, Finney escreveu sua obra mais importante. Intitulou-a Lectures on Systematic Theology (Palestras sobre teologia sistemática). Ela é a sua declaração de princípios, dos princípios que produziram resultados tão maravilhosos quando praticados.

E temos acesso a esses princípios, atualmente?

Felizmente temos. Mas, por uma razão qualquer, eles têm sido esquecidos. E esse esquecimento é uma razão das tragédias de nossos dias.

É bem verdade que as pessoas gostam de falar sobre a grande vida de Finney e seus avivamentos. Mas não são muitos os que estão dispostos a cavar fundo em tua teologia, com mente totalmente desarmada, dispostos a descobrir a verdadeira razão de seu sucesso -- a verdade lógica, escriturística que libertou a tantos.

O ministério dinâmico de Charles Finney é uma eloqüente demonstração prática dos princípios expostos em sua teologia. Assim também, essa teologia constitui uma revelação de seu gigantesco intelecto, e do nobre coração daquele que foi o príncipe dos ganhadores de almas. Não; Finney não foi um frio expositor logístico, nem um teólogo morto. Seu ministério o comprova.

Portanto, quando sabemos que uma pessoa ganhou meio milhão de almas para Cristo, e ele nos revela quais são os princípios básicos de seu trabalho, precisamos examinar esses princípios com muita atenção.

Extraído do primeiro capítulo de "Tudo se Resume no Amor", de J. W. Jepson, Editora Betânia. O original é de 1977. Cheguei a esse livro após ler a Autobiografia de Finney, lançada no Brasil pela Editora Vida com o título "Memórias Originais de Charles G. Finney". Eu já tinha ouvido falar de Finney como avivalista e já tinha visto sua Teologia Sistemática há algum tempo. Mas não fui suficientemente convencido a levá-lo a sério como teólogo. Foi a indicação de Dallas Willard no seu site que me impeliu a conhecê-lo melhor. Estou impressionado com o entendimento moral de Finney e as implicações da conversão para a vontade humana. Destaco competente explicação de Finney de que o amor não é um sentimento.

Quem leu sua autobiografia sabe que Finney conviveu com oposição a teológica. Recentemente, alguns críticos de Finney tem escrito textos questionando seu legado. Como exemplo, cito um post do Orthodoxia.

Para explorar mais:

It all adds up to Love
El Amor: La Base de Todo
Teologia Sistemática de Charles Finney

5 de fevereiro de 2009

Solitude e Privacidade

O mais comum e difundido mal-entendido sobre a oração na América é o de que ela é particular. Falando estrita e biblicamente, não há oração particular. Privado em seu significado básico refere-se a roubo. É furtar. Quando privatizamos a oração, nos apropriamos indevidamente da moeda comum que pertence a todos. Quando nos engajamos em oração sem nenhum desejo de percepção da vida inclusiva e abrangente do reino que está “entre nós” no tempo e no espaço, empobrecemos a realidade social que Deus está finalizando.

O isolamento em oração não é privacidade. As diferenças entre privacidade e solitude são profundas. A privacidade é a nossa tentativa de isolar o eu de qualquer interferência; a solitude deixa a companhia de outros por um tempo a fim de escutá-los mais profundamente, estar cientes deles, servi-los. A privacidade é afastar-se dos outros a fim de que eu não tenha que me incomodar com eles; solitude é afastar-me da multidão a fim de que eu possa ser instruído pela voz calma e quase imperceptível de Deus, que está entronizado nos louvores das multidões. As orações privatizadas são egoístas e escassas; a oração em solitude une-se a uma comunidade multivocal, centenária: com anjos e arcanjos, na companhia de todo o céu, cantamos: “Santo, Santo, Santo, Deus Todo Poderoso.”

Enquanto ainda era noite, bem antes da aurora, ele se levantou e saiu para um lugar isolado e orou. Simão e os que estavam com ele saíram à sua procura, o encontraram e disseram: “Todos estão procurando por você”.
Jesus disse: “Vamos ao restante das vilas para que eu também pregue ali. É para isso que eu vim”.
Marcos 1.35-38

Eugene Peterson, Formação Espiritual, 05/02/2009

+ Da Solidão à Solitude - Henri Nouwen

3 de fevereiro de 2009

Morte do Eu

"Houve um dia em que eu morri: morri: morri para George Mueller. As opiniões, preferências, gostos e vontades dele morreram para o mundo, para sua aprovação ou censura; morreu até mesmo para a aprovação ou censura de meus irmãos e amigos , e, desde então, tenho me dedicado somente a me mostrar 'aprovado aos olhos de Deus'"


George Mueller, de Bristol, Inglaterra
O homem que "tinha o salmo 23 escrito em sua face"

1 de fevereiro de 2009

U2 3D

• “U2 3D”. Escolhi este não pelo conteúdo, mas pela forma (sempre defensável no cinema). O 3D digital é melhor que estar num “show” ao vivo, sem ter de pagar 500 dólares por ingresso nem ficar com a roupa cheirando a maconha.

-- Mark Carpenter, O melhor de 2008, coluna Arte e Cultura, Revista Ultimato.

Durante um mês, uma equipe, munida de câmeras de tecnologia 3D, acompanhou a turne "Vertigo" do grupo U2, em shows feitos em grandes estádios da Amercia do Sul: Brasil, Argentina, México e Chile. Tantas horas foram reduzidas a 85 minutos de filme. Imagens inovadoras em terceira dimensão e um qualificado sistema de som, somados à energia de um show ao vivo. Nessa nova dimensão, U2 3D leva o público a uma jornada extraordinária e inesquecível.

Acabei de chegar do cinema, e, à exceção do incômodo de sobrepor dois óculos, a experiência foi fantástica. Saí com a alma leve, como estava precisando.