Mas, se você observar o que é geralmente aceito e feito nas versões contemporâneas dessas grandes tradições protestantes, o que eu disse aqui, repito, parecerá radical e novo - talvez até uma completa maluquice. (Quem pensaria em colocar isso em prática na congregação?) Nesse caso, pelo menos tenho o consolo de estar em excelente companhia.
O livro III das Institutas ou Tratado da Religião Cristã, por exemplo, é uma abordagem da Vida Cristã. No capítulo VII do livro III, ele resume a Vida Cristã numa expressão: "negação de si mesmo". Não auto-estima, certamente, nem realização pessoal. A apresentação que faço aqui da obediência e da disciplina é bem moderada se comparada com o que Calvino diz naquele capítulo e nos seguintes. Mas a sua interpretação da fé em Cristo é a mesma que eu apresentei aqui. Convido o leitor a ler e conferir. O mesmo posso dizer com respeito às outras tradições mencionadas, sem exceção, embora em outros aspectos exibam as suas peculiaridades distintivas.
Um dos defeitos de uma época desprovida da noção de passado é supor que o que existe hoje é o que sempre existiu, e que nada mais é novo, errado ou ambos. Mas atualmente a única possibilidade de avanço para o povo de Jesus é imitar as práticas mais que comprovadas dos discípulos de todas as eras - as práticas que lhes permitiram "ouvir e fazer", edificando a sua vida sobre a rocha. Essas práticas não são mistérios. Simplesmente são hoje desconhecidas.
Dallas Willard, A Conspiração Divina
Mais:
Se alguém quiser me fazer uma graça, segue o objeto:
ResponderExcluirhttp://www.editoraunesp.com.br/titulo_view.asp?IDT=853
forte!
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