O atleta paraolímpico Oscar Pistorius, da África do Sul, participou dos 400 metros masculinos do "Golden Gala", em Roma. Ele terminou a prova em 2º lugar, provando que pode competir com outros atletas.
Em maio, o portal G1 publicou uma matéria onde consta que "O órgão mundial que rege o atletismo, sediado em Mônaco e conhecido pelas iniciais IAAF, recentemente proibiu o uso de apoios tecnológicos como elásticos e rodas, desqualificando Pistorius de eventos que sanciona. Espera-se uma decisão final para agosto"
Veja o vídeo da competição em que Oscar Pistorius, segundo o Tertúlias
1 - ficou em segundo, mas muito perto do vencedor;
2 - teve uma má partida, ia em último no fim da primeira reta;
3 - corre descalço, porque a vida lhe pregou uma partida, mas que não fez desistir.
Daniel obrigado pela referência. Espero que tomem a decisão mais acertada.
ResponderExcluirEstas histórias inspiram-me, continuação de bom trabalho.
"Vou atrás do meu sonho", comemora Pistorius
ResponderExcluirMilão (Itália) - “Agora posso correr atrás de meu sonho”. Este foi o primeiro comentário do velocista Oscar Pistorius, que corre com duas próteses nas pernas amputadas, após ter sido informado de que poderá concorrer a uma vaga nos Jogos Olímpicos de Pequim.
Nesta sexta-feira, o Tribunal Arbitral do Esporte (TAS) anulou a decisão da Federação Internacional de Automobilismo (IAAF), que em janeiro havia proibido o sul-africano de disputar provas contra atletas sem deficiência física.
Pistorius, que nasceu sem as duas fíbulas e teve de amputar ambas as pernas aos 11 meses de idade, utiliza próteses de carbono cujo efeito propulsor, segundo a entidade máxima do esporte, traria desvantagem aos demais concorrentes.
No entanto, o TAS divulgou que não vê vantagem no uso da prótese Cheetah Flex-Foot e, por isso, liberou Pistorius para tentar uma vaga na equipe da África do Sul que estará em Pequim-2008.
Falando sobre o assunto em conferência de imprensa concedida em Milão, o campeão paraolímpico em Atenas expressou toda a sua satisfação. “Posso cumprir meu sonho de participar das Olimpíadas. E se não forem as de Pequim, serão as de Londres em 2012”, bradou ele, que ainda precisa melhorar seu índice nos 400 metros para garantir vaga na competição chinesa.
“Este é um dia muito importante para mim, assim como para todos os atletas paraolímpicos”, continuou. “Espero que a decisão cale as teorias que circularam nos últimos meses sobre o fato que eu teria vantagem diante dos outros. Creio que este seja um reconhecimento importante para todos os atletas que treinam e se empenham diariamente do mesmo modo que os demais”.
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