E compreendi quanta dor e quão profunda angústia psicológica o medo de haver tomado o caminho errado pode causar a muita pessoas -- especialmente, quem sabe, [àqueles] que têm forte senso de dever.
Às vezes a dor tem menor relação com a escolha vocacional do que com um pecado cometido, o que se vê então como a irrevogável negação de um lugar especial no plano de Deus para nossa vida.
O evangelho trata desse dilema, desa ansiedade muito humana, de um modo importante. Bem entendido, ele afasta o sentimento cristão da noção pagã sobre a tirania do passado. Porque agora, visto à luz da ressurreição, o passado não determina inteiramente o futuro, muito pelo contrário. O futuro colore e modela o presente, e até invade o passado. (...)
A relação do cristão com o futuro sofreu mudança e agora é outra, não porque conhecemos o futuro -- o que seria uma tentativa de, a partir do presente, exercer controle sobre o futuro -- mas, sim, porque sabemos que Deus estará lá. Não sabemos o que haverá no futuro, mas sabemos quem estará no futuro. E essa diferença é profunda.
Os que sabem que Jesus ressuscitou dentre os mortos descobriram o futuro de uma nova maneira porque se lembram do poder de Deus sobre o passado morto. Eles poderão ficar surpresos; mas não serão apanhados de surpresa. Nem o passado nem o presente os farão temer o futuro (...)
Gostei pra caramba da imagem. O texto tb é mt bom.
ResponderExcluirUma forma boa de ser referir ao passado.
abraços,
Fique na Graça
Ótima reflexão...
ResponderExcluirPrincipalmente nos dias atuais onde a pressão para o sucesso é tão grande que o mínimo passo em falso, a escolha errada nos levam a ter a sensação de um enorme tempo e energia desperdiçados, nos levando a um profundo sentimento de fracasso e insatisfação!
Acho que é disso que Jesus falava quando nos aconhelhou a não andarmos ansiosos por causa de nada...