10 de janeiro de 2008

Autonegação

A formação espiritual cristã repousa sobre essa fundação indispensável da morte do eu e não pode continuar a não ser que a fundação esteja firmemente estabelecida e firmemente sustentada. - Dallas Willard, A Renovação do Coração, p. 76

Com essas palavras em mente, pedi ao meu amigo Paulo Costa que contribuísse para a nossa compreensão e vivência dessa fundação da formação espiritual cristã. Sua resposta, reproduzida abaixo, foi retirada de seu blog Conhecer e seguir Jesus. Confiram:
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Negar-se a si mesmo é... voltar-se da idolatria da centralidade do eu»

«O que somos (nosso ego ou identidade pessoal) é, em parte, re­sultado da criação (a imagem de Deus) e, em parte, resultado da Queda (a imagem estragada). O ego que devemos negar, rejeitar e crucificar é o caído, tudo o que dentro de nós for incompatível com Jesus Cristo (daí os seus mandamentos: "negue-se a si mesmo" e então "siga-me"). O ego que devemos afirmar e valorizar é o criado, tudo o que em nós for compatível com Jesus Cristo (daí a sua afir­mativa de que se perdermos a nossa vida mediante a negação própria a encontraremos). A verdadeira autonegação (a negação de nosso ego falso e caído) não é a estrada para a autodestruição, mas o caminho da autodescoberta.» - John Stott

"Para sermos perfeitamente o que Deus quer que sejamos, é-nos preciso ser com toda a verdade nós mesmos. Mas, para sermos nós mesmos, de verdade, temos que encontrarmo-nos em Cristo - o que só pode acontecer se nos perdermos Nele. É esta nossa grande vocação...

Num sacrifício puro, o que realmente importa é a preferência do amor de Deus a tudo mais e o gesto mais efetivo é aquele que de modo mais claro e completo exprime essa preferência" -Thomas Merton

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