Poucos minutos atrás, o telefone havia tocado. “Negro estamos cheios de você e de sua bagunça que vocês está fazendo. Se você não sair da cidade em três dias, vamos estourar seus miolos e acabar com sua casa.” (...) Veja como King relatou esse momento em um sermão que pregou:
E sentei-me à mesa, pensando naquela menina (sua recém-nascida filha) e no fato de que ela poderia ser tirada de mim a qualquer momento. Comecei a pensar na esposa dedicada, devotada e leal que estava ali, dormindo... E concluí que não poderia suportar mais aquilo. Eu era fraco... Percebi então que a religião precisava tornar-se algo real para mim e que eu precisava conhecer Deus por mim mesmo. Curvei-me em oração diante daquela xícara de café. Nunca vou me esquecer... Fiz uma oração e orei em voz alta aquela noite. Eu disse: “Senhor, estou aqui tentando fazer o que é certo. Penso que estou certo. Penso que a causa que representamos é certa. Mas, Senhor, preciso confessar que me sinto fraco agora. Estou vacilando. Estou perdendo a coragem”. (...)
E pareceu-me que, naquele momento, pude ouvir uma voz dentro de mim, dizendo: “Martin Luther, levante-se em nome da retidão. Levante-se pela justiça. Levante-se pela verdade. Saiba que estarei com você até o fim do mundo”. Ouvir a voz de Jesus dizendo claramente que eu deveria continuar lutando. Ele prometeu que jamais me deixaria, numa me abandonaria. Eu nunca estaria só. Nunca estaria sozinho. Ele prometeu nunca deixar-me, nunca deixar-me sozinho.
Três noites depois, conforme prometido, uma bomba explodiu na varanda de sua casa, enchendo-a de fumaça, quebrando os vidros, mas não ferindo ninguém. King recebeu isso com tranqüilidade: “Minha experiência religiosa de algumas noites atrás me deu a força para enfrentar esta situação”.
Extraído de Alma Sobrevivente, por Philip Yancey, p. 23.
E sentei-me à mesa, pensando naquela menina (sua recém-nascida filha) e no fato de que ela poderia ser tirada de mim a qualquer momento. Comecei a pensar na esposa dedicada, devotada e leal que estava ali, dormindo... E concluí que não poderia suportar mais aquilo. Eu era fraco... Percebi então que a religião precisava tornar-se algo real para mim e que eu precisava conhecer Deus por mim mesmo. Curvei-me em oração diante daquela xícara de café. Nunca vou me esquecer... Fiz uma oração e orei em voz alta aquela noite. Eu disse: “Senhor, estou aqui tentando fazer o que é certo. Penso que estou certo. Penso que a causa que representamos é certa. Mas, Senhor, preciso confessar que me sinto fraco agora. Estou vacilando. Estou perdendo a coragem”. (...)
E pareceu-me que, naquele momento, pude ouvir uma voz dentro de mim, dizendo: “Martin Luther, levante-se em nome da retidão. Levante-se pela justiça. Levante-se pela verdade. Saiba que estarei com você até o fim do mundo”. Ouvir a voz de Jesus dizendo claramente que eu deveria continuar lutando. Ele prometeu que jamais me deixaria, numa me abandonaria. Eu nunca estaria só. Nunca estaria sozinho. Ele prometeu nunca deixar-me, nunca deixar-me sozinho.
Três noites depois, conforme prometido, uma bomba explodiu na varanda de sua casa, enchendo-a de fumaça, quebrando os vidros, mas não ferindo ninguém. King recebeu isso com tranqüilidade: “Minha experiência religiosa de algumas noites atrás me deu a força para enfrentar esta situação”.
Extraído de Alma Sobrevivente, por Philip Yancey, p. 23.
v.carlos
Há um tempo atrás eu conheci alguma coisa sobre Matin Luther King Jr. em uma revista de história e gostei muito mas nunca mais pesquisei ou li a respeito.
ResponderExcluirDeus é um Deus pessoal, relacional. É tão bom lembrar que Ele ama aqueles que ningm mais parece amar, se importa com os negros e mulheres do contexto de King, com os judeus de Bonhoeffer, e conosco hoje.
A Paz!
marcomaps.blogspot.com <-aproveito e divulgo
Ele age pelas nossas fraquezas e permanece então com a glória.
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